Cielo (CIEL3) anuncia saída do CEO, Gustavo Sousa, após resultado do 2T22

Poucas horas após a divulgação do seu resultado do segundo trimestre de 2022 (2T22), a Cielo (CIEL3) anuncia a saída do seu atual CEO, Gustavo Sousa.

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Renata Andrade Daltro dos Santos, que está na companhia há onze anos e é vice-presidente comercial de grandes contas desde 2020, irá assumir o posto de CEO da Cielo.

A informação foi divulgada em fato relevante, arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na manhã desta quarta-feira (3), antes da abertura do pregão.

Segundo a Cielo, “com a conclusão do ciclo de transformação operacional e financeira, Gustavo segue para outro desafio profissional”.

“Gustavo juntou-se à Cielo como CFO há mais de três anos e participou de um ciclo de transformação dos negócios da empresa planejado com o Conselho de Administração. A primeira etapa deste ciclo de transformação compreendeu a captura de melhorias operacionais e financeiras, com consequente crescimento dos resultados da Companhia”, diz a companhia, sobre a trajetória.

“Em maio de 2021, Gustavo tornou-se CEO e continuou essa transformação com ênfase em desinvestimentos de ativos não estratégicos, eficiência de custos e melhoria de rentabilização de produtos. Conforme inicialmente planejado, a Cielo obteve expansões consecutivas de resultado, crescimento do volume transacionado e retomada dos ganhos de market share”, segue, sobre o CEO.

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O fato relevante frisa que a a próxima gestão deve ter ênfase em transformação digital, expansão das linhas de negócios e continuidade de crescimento de market share com maior rentabilidade.

Cielo mais do que dobrou o lucro do 2T22

Na terça (2) a companhia reportou os resultados do 2T22, com lucro recorrente de R$ 383 milhões, alta de 112,5% quando comparado ao lucro recorrente do 2T21 – período em que registrou R$ 180,4 milhões.

De acordo com o resultado da Cielo do 2T22, esse é o maior valor de lucro líquido recorrente desde o quarto trimestre de 2018.

“O trimestre foi marcado por forte desempenho operacional em adquirência e na Cateno”, diz o relatório financeiro.

“Houve expansão do resultado em todas as unidades de negócios. Em outras controladas, o resultado se beneficiou dos impactos positivos relacionados à venda da subsidiária MerchantE. Tanto na Cielo, como na Cateno, os resultados foram impulsionados pela sólida melhora nos fundamentos operacionais, com crescimento das receitas e gastos sob controle”, segue a empresa.

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Eduardo Vargas

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