Cielo (CIEL3): Paulo Caffarelli renuncia ao cargo de CEO
A Cielo (CIEL3) informou que Paulo Rogério Caffarelli apresentou, nesta data, sua carta de renúncia ao cargo de Diretor-Presidente da companhia. Diante disso, Gustavo Henrique Santos de Sousa ocupará sua posição.
Caffarelli deixará a Cielo após quase três anos à frente da empresa, “período em que liderou importantes melhorias operacionais, com destaque para a atuação comercial e o modelo de atendimento, ao mesmo tempo em que fomentou de forma relevante o processo de transformação cultural e digital”, disse a companhia em nota.
Sousa ocupa há dois anos a posição de Vice-Presidente Executivo de Finanças e Diretor de Relações com Investidores da companhia. Ao passo que também ocupou posições de destaque em grandes companhias como Klabin, CPFL Renováveis, CSN e Banco do Brasil.
Possui MBA pela Columbia Business School, Mestrado em Gestão Econômica de Negócios pela Universidade de Brasília e MBA em Administração Financeira pela Fundação Getúlio Vargas.
De acordo com a Cielo, Caffarelli deixa a posição de CEO nesta data, mas permanecerá apoiando a companhia até 31 de maio em processo de transição. Enquanto a posse efetiva do novo Diretor-Presidente ocorrerá após a homologação pelo Banco Central (BC).
Cielo vê lucro subir 44,6% no 1T21
A Cielo divulgou em abril seu resultado do primeiro trimestre desse ano. A companhia anotou um lucro líquido de R$ 241,3 milhões entre janeiro e março de 2021, um avanço de 44,6% sobre o mesmo período de 2020.
No entanto, o lucro líquido da Cielo nos três primeiros meses do ano, excluindo resultados não recorrentes somou R$ 135,8 milhões, o que equivale a uma queda de 18,6% ou R$ 31 milhões, em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
Nos três primeiros meses desse ano, a receita líquida da companhia atingiu R$ 2,722 bilhões, decréscimo de 3,8% em comparação com o trimestre equivalente no ano passado.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia avançou 6,9% na base anualizada, para R$ 613,5 milhões.
Entre janeiro de março desse ano, o volume financeiro da Cielo de transações somou R$ 160 bilhões, um leve avanço de 0,2% em comparação com o trimestre equivalente em 2020.