A Cielo (CIEL3) reportou na noite desta terça-feira (31) lucro líquido recorrente de R$ 456,7 milhões, valor que corresponde a uma alta de 8,3% na comparação com o mesmo período de 2022 e 35,5% inferior ao medido no segundo trimestre deste ano.
Segundo a companhia, o valor aferido é o maior lucro líquido recorrente da Cielo para um terceiro trimestre desde 2018.
Na soma dos primeiros nove meses deste ano, a soma do lucro líquido da Cielo totalizou R$ 1,384 bilhão, valor que representa uma alta de 40% na comparação com os três primeiros trimestres de 2022.
A margem líquida ficou em 17,4% no 3º trimestre e 17,7% nos nove meses de 2023. No mesmo período de 2022, a margem líquida foi de 12,5%.
Dividindo por unidade de negócio, o lucro líquido vindo da adquirência (maquininhas da Cielo) foi de R$ 336,2 milhões no trimestre, uma alta anual de 1,6% e queda trimestral de 7,9%. Já a unidade de negócios Cateno reportou um lucro de R$ 286 milhões, uma alta de 10% na comparação com 2022 e de 0,8% ante o 2º tri deste ano.
O volume de transações da Cielo aumentou 1% na comparação trimestral, mas recuou 10,8% ante o mesmo período do ano passado.
A receita de aquisição de recebíveis (ARV) totalizou R$ 442 milhões, valor 59% maior do que no ano passado, enquanto o volume antecipado (ARV+RR) fechou o trimestre em R$ 31 bilhões, alta anual de 5%, mais 3 pontos percentuais de penetração, ficando com 26%.
Cotação CIEL3
O Ebitda da Cielo (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) totalizou R$ 991 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 1,5% na comparação com os R$ 1,006 bilhão observados no terceiro tri de 2022. A margem Ebitda caiu de 38,2% para 37,9% no período.
A companhia também melhorou sua eficiência e reduziu os gastos totais em 2% na comparação trimestral, totalizando R$ 766 milhões, apesar dos investimentos em iniciativas para melhoria operacional e do aumento do headcount do time comercial da Cielo.
Notícias Relacionadas