A Cielo (CIEL3) cedeu os direitos relacionados à plataforma de operação do aplicativo de carteira digital Bitz à Bitz Serviços Financeiros, empresa pertencente ao grupo Bradesco (BBDC4).
No final do ano passado, o banco Bradesco criou a carteira digital Bitz, com a Cielo prestando o serviço de tecnologia para o novo produto. Agora, a empresa de maquininhas informa ao mercado que os softwares, que vinham sendo utilizados sob licenciamento, serão transferidos à Bitz em caráter definitivo, com todos os seus direitos de uso. Para obter a propriedade do softwares, a Bitz pagará R$ 21,9 milhões.
“A transação foi realizada em observância às normas legais e regulamentares aplicáveis no âmbito da companhia, incluindo as previstas no Estatuto Social e na Política de Transações com Parte Relacionadas, sendo sido aprovada pelo conselho de administração em deliberação com a participação dos seus membros independentes”, informou o documento.
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Moody’s corta rating da Cielo para Ba2, com perspectiva estável
A agência de classificação de risco Moody’s cortou o rating da Cielo de Ba1 para Ba2 (investimento especulativo), com perspectiva estável, citando o crescimento da concorrência e o lucro da companhia.
“Embora o mercado brasileiro de cartões e pagamentos eletrônicos apresente fundamentos de crescimento de longo prazo favoráveis, a Moody’s acredita que a concorrência continuará a aumentar, não só de outros adquirentes que estão reduzindo os preços, mas de meios de pagamento alternativos, desenvolvimentos tecnológicos e regulatórios”, afirmou o relatório.
A agência citou entre outros fatores que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Cielo caiu de 8,2 bilhões de reais em 2016 para 2,7 bilhões em 2020, e previu que Ebitda da companhia será de, em média, 3 bilhões de reais anuais nos próximos dois anos.
Última cotação da Cielo
Na última sessão, segunda-feira (14), a Cielo encerrou o pregão em alta de 2,45%, negociado a R$ 2,51.