Ícone do site Suno Notícias

Cielo (CIEL3): Bradesco (BBDC4) nega intenção de fechar capital e BB (BBAS3) fala em “estudos regulares”

BB e Bradesco não decidiram sobre fechar capital da Cielo

BB e Bradesco não decidiram sobre fechar capital da Cielo

Após uma coluna publicada no jornal O Globo neste domingo (21) sugerir que Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesco (BBDC4) estariam estudando fechar o capital da Cielo (CIEL3), a companhia de maquinha de cartões optou por consultar seus dois principais acionistas sobre o assunto.

O Banco do Brasil afirmou que faz estudos constantemente sobre alternativas que melhorem sua estratégia corporativa, a experiência dos clientes e que agreguem valor aos acionistas e que “realiza estudos regularmente para avaliação de suas participações no arranjo de meios de pagamento, não havendo, entretanto, qualquer decisão no âmbito de sua governança sobre o tema em questão neste momento”.

Já o Bradesco declarou que não possui estudo algum no sentido de fechar o capital da Cielo.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Vídeo Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

O BB possui 28,65% do capital da Cielo e o Bradesco, 30,06%. Uma fatia de 41,01% está listada em bolsa, tanto na B3 (B3SA3) quanto na Nasdaq, e 0,28% está em tesouraria.

Já há alguns meses aparecem falas de que os acionistas, principalmente o Banco do Brasil, estariam interessados em realizar alterações na forma como a companhia de maquinhas está listada ou em como ela tem seu capital dividido. Mais do que isso, circulou também o comentário de que o BB quer vender sua participação na empresa.

Presidente do BB nega intenção de vender Cielo

No começo de fevereiro, entretanto, o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, afirmou que a Cielo é parte do “core business“, o núcleo de negócios, da instituição e que, portanto, não seria vendido. Haveria, entretanto, discussões entre as duas partes para “melhorar a experiência dos clientes” da Cielo.

Já o presidente do Bradesco, em entrevista ao Estadão, elogiou os resultados da credenciadora de cartões no quarto trimestre de 2020. “O último trimestre melhorou bem. Adquirência é um negócio extremamente importante. Não dá para terceirizar esse negócio para as nossas corporações dado o tamanho que a gente tem”, disse.

O lucro líquido da Cielo no período foi de R$ 298,2 milhões, alta de 197% frente ao terceiro trimestre e de 34,7% na base anual.

Sair da versão mobile