Cielo (CIEL3) anuncia recompra de até 2,5 milhões de ações
A Cielo (CIEL3) comunicou ao mercado na última quarta-feira (24) que seu conselho de administração aprovou o programa de recompra de ações.
De acordo com o comunicado da Cielo, serão adquiridas até 2,595 milhões de ações ordinárias e terá prazo de vigência de 25 de junho a 03 de julho de 2020.
A empresa de maquinhas informou que o objetivo é fazer frente aos compromissos assumidos pela companhia no âmbito dos programas de remuneração, retenção e incentivo de seus colaboradores e administradores.
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O valor total dos ativos que serão adquiridos ainda não foram definidos pela diretoria da Cielo. A recompra terá a intermediação da Ágora Corretora.
“Os membros do Conselho de Administração entendem que a situação financeira atual da Companhia é compatível com a possível execução do Programa nas condições aprovadas e se sentem confortáveis de que a recompra de ações não prejudicará o cumprimento das obrigações assumidas com credores nem o pagamento de dividendos obrigatórios mínimos”, comunicou a empresa de maquinhas.
Cade suspende operação entre Facebook e Cielo para pagamentos via WhatsApp
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) impôs, na última terça-feira (23), uma medida cautelar para suspender a operação de parceria entre Facebook e a Cielo de pagamentos por meio do WhatsApp.
O negócio, anunciado no dia 15 de junho, consiste na integração entre a empresa de maquinhas e Facebook para ofertar a estabelecimentos comerciais credenciados o recebimento de pagamento por meio da plataforma WhatsApp Business.
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De acordo com análise realizada pelo Cade, a Cielo possui elevada participação no mercado nacional de credenciamento de captura de transações. Além disso, o WhatsApp possui uma base de milhões de usuários no Brasil, o que pode garantir na sua entrada um poder de mercado significante.
“Tal base seria de difícil criação ou replicação por concorrentes da Cielo, sobretudo se o acordo em apuração envolver exclusividade entre elas. De qualquer modo, fica evidente que a base de usuários do WhatsApp propicia um potencial muito grande de transações que a Cielo poderia explorar isoladamente, a depender da forma como a operação foi desenhada”, afirmou a Autarquia em sua determinação.