A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Hua Chunying, classificou como “histeria” as propostas de legislação dos Estados Unidos sobre a Huawei e outras fabricantes chinesas de equipamentos para telecomunicação.
Além disso, a China pediu para que os congressistas norte-americanos não levem essas medidas adiante.
Na última quarta-feira (16), um grupo bipartidário de parlamentares norte-americanos realizaram uma série de propostas de lei que impedem a venda de chips norte-americanos e outros componentes para Huawei, ZTE e outras empresas chinesas.
No entanto, os projetos de lei expostos foram direcionados a ZTE e a Huawei. Ambas as empresas estão sob suspeita dos Estados Unidos, após temores de espionagem por meio dos produtos tecnológicos.
Huawei e Polônia
A Polônia pode proibir o uso de produtos Huawei por órgãos públicos e limitar o uso dos aparelhos por cidadãos privados, por meio de uma possível legislação, afirmou uma autoridade sênior do governo no último domingo (13).
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As ações da Polônia acontecem após o funcionário Wang Weijing, da Huawei, ser preso na última sexta-feira (11), sob acusações de espionagem. Além disso, uma ex-autoridade de segurança polonesa também foi detida.
Prisão de Wang Weijing e demissão
A Huawei anunciou no último sábado (12), a demissão de Wang Weijing.
Em comunicado, a empresa fala sobre os motivos da demissão. “De acordo com os termos e condições do contrato de trabalho da Huawei, tomamos essa decisão porque o incidente levou ao descrédito”.
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De acordo com comunicado da companhia, as “supostas ações de Wang não têm relação com a empresa”.
Huawei
A Huawei é a maior produtora de equipamentos de telecomunicações do mundo. Atualmente, a chinesa tem enfrentado uma forte pressão no Ocidente por conta das acusações vindas dos Estados Unidos, que apontam os equipamentos como uma forma de espionagem da China.
A empresa negou as acusações e nenhuma evidência foi encontrada. Entretanto, diversos países ocidentais fizeram restrições a fabricante em seus mercados.
Conforme comunicado, a empresa afirma que “cumpre todas as leis e regulamentos aplicáveis nos países que opera” e exige “que todos os funcionários respeitem as leis e regulamentos dos países onde estão baseados”.
O Ministério das Relações Exteriores da China, mostrou preocupação com o caso da Huawei. Entretanto, o ministério pede que a Polônia cuide “com justiça” do caso.
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