A produção industrial da China registra o menor patamar desde 2002 devido as tensões da guerra comercial. A economia chinesa enfrenta dificuldades desde quando começou a disputa com os Estados Unidos, com isso, a produção tem desacelerado e os investimentos tem diminuido.
Conforme a Agência Nacional de Estatísticas a produção industrial da China registrou crescimento de 5,0% em maio em comparação com abril. Entretanto, esse valor é abaixo das expectativas de 5,5% para o mês.
Além disso, os investimentos em ativos fixos não-rurais registraram nos primeiros cinco meses do ano crescimento de 5,6%. Esse valor é 0,05% abaixo das estimativas dos analistas.
No entanto, o setor vaejista surpreendeu a projeção dos economistas. Era estimado um valor de 8,2% para maio, entretanto, o mês registrou 8,6%. Esse valor demonstra uma recuperação em relação a abril que teve uma alta de 7,2%.
Guerra comercial
No dia 10 de maio deste ano, o presidente norte-americano, Donald Trump, decidiu colocar em vigor o aumento nas tarifas alfandegárias sobre os produtos importados chineses.
Por sua vez, no dia 13 de maio, a China aumentou as taxas sobre US$ 60 bilhões nos produtos norte-americano. Após o aumento do país chinês, Donald Trump decidiu classificar a líder em 5g em sua lista negra.
Saiba Mais: China cria plano para conter a desaceleração da economia
No dia 15 de maio, o presidente americano proibiu a empresa chinesa Huawei de comprar tecnologia americana sem a permissão do governo. Conforme Trump, essa medida foi imposta por conta do envolvimento da companhia em atividades contrária à segurança nacional.
Cinco dias após essa decisão, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos garantiu uma lincença temporária para que a empresa possa fazer atualização de sistemas e aparelhos.
No dia 29 de maio a empresa processou os Estados Unidos pela proibição, alegando ser um ato inconstitucional, três dias depois, a China afirmou que criaria uma lista de empresas estrangeiras não confiáveis.
No dia 10 deste mês o presidente americano retornou a fazer ameaças de novas tarifas alfandegárias sobre os produtos chineses.
Ao ser perguntado se iria impor mais tarifas à China em entrevista ao “CNBC”, Trump respondeu que caso não encontre o o persidente da China, Xi Jinpin, no G20, que “sim, faria isso”.
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