China planeja fechar acordo com a UE sobre investimentos em 2020, diz Xi Jinping
O presidente da China, Xi Jinping, solicitou nesta terça-feira (24) que a União Europeia (UE) continue aberta para as empresas chinesas, revelando ainda que se esforçará para que as partes fechem, ainda em 2020, um acordo sobre investimentos.
Segundo a agência estatal de notícias Xinhua, as declarações foram feitas pelo presidente da China durante uma conversa por telefone com Angela Merkel, primeira-ministra da Alemanha, que ocupa atualmente a presidência rotativa da UE.
“Esperamos que a Alemanha e a UE continuem abertas para as empresas chinesas”, declarou Xi a primeira-ministra da Alemanha, de acordo com a Xinhua. “A China está pronta para manter uma comunicação contínua e próxima com a UE para concluir as negociações do tratado de investimento conforme programado.”
Além disso, o presidente da China também ressaltou que a cooperação entre o país e o continente europeu é, no momento, ainda mais global e estratégica. Enquanto, a parceria de Pequim com a UE visa uma melhor governança global.
Representantes chineses e europeus se reuniram na última semana para discutir o acordo de investimentos e devem voltar a se encontrar nas próximas semanas.
Produção industrial da China cresce 6,9% em outubro, acima do esperado
A produção industrial da China cresceu 6,9% em outubro, em comparação ao mesmo mês de 2019. A informação foi revelada pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China (NBS, na sigla em inglês).
O resultado ficou acima do esperado pelos economistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, que estimavam um avanço de 6,5%. Junto à produção industrial, a economia da China tem se recuperado dos efeitos do novo coronavírus (Covid-19) com fortes investimentos do governo e gastos dos consumidores.
Além disso, o escritório da China também informou que os investimentos em ativos fixos não rurais cresceram 1,8% no intervalo entre janeiro e outubro, acelerando 0,8% de crescimento no acumulado de nove meses. Os especialistas estimavam um avanço de 1,6% nos invetimentos em ativos fixos, que contemplam manufatura, imóveis e infraestrutura.