China planeja ter 50% dos carros com energia limpa até 2035
A China quer que 50% dos veículos novos vendidos em 2035 sejam movidos a energia limpa. O objetivo é que os carros deixem de usar combustíveis fósseis, como meta para redução de gases poluentes. O plano foi anunciado nesta terça-feira (27) pela organização de especialistas em automóveis do país com orientação do Ministério da Indústria e Tecnologia.
No projeto anunciado, metade dos carros serão movidos a “novas energias” — elétricos ou com células de combustível — e a outra metade deverá ser híbrida. No ano passado, os veículos movidos as “novas energias” representaram 5% das vendas de carros novos na China. Portanto, o plano é que até 2035, esse número seja elevado gradativamente até 50%.
O país asiático é atualmente o maior emissor de gases poluentes do mundo e o presidente Xi Jiping se comprometeu, em setembro, zerar suas emissões de carbono até 2060, durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
O plano da China deverá influenciar as estratégias das montadoras. A Toyota anunciou no mês passado que suas vendas de carros híbridos no país de Jiping superaram a marca de 1 milhão de unidades.
PIB da China acelera no terceiro trimestre, com alta de 4,9%
O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 4,9% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
Embora o resultado tenha ficado levemente abaixo das expectativas dos analistas de Wall Street, o PIB registrado no período entre julho e setembro volta a colocar a China nos eixos do crescimento projetado no início do ano — antes dos impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) –, de um avanço anual entre 5,5% e 6%.
O resultado do terceiro trimestre vem em seguida ao avanço de 3,2% do segundo trimestre e depois de um tombo histórico de 6,8% nos primeiros três meses de 2020. As medidas de contenção da pandemia afetaram fortemente a atividade econômica chinesa.
Vale ressaltar que a China interrompeu uma tradição neste ano e não estabeleceu nenhuma meta de crescimento da economia, em razão da pandemia. Em contraponto, as autoridades governamentais firmaram como objetivo estabilizar o mercado de trabalho e conter a propagação do coronavírus.