China isola Pequim para conter uma segunda onda de coronavírus
O governo chinês anunciou nesta terça-feira (16) que impedirá a saída de pessoas da capital Pequim devido ao aumento no número de casos de coronavírus (covid-19) registrado na cidade.
Dessa forma, Pequim recua do nível III de abertura para o II. A China decidiu isolar sua capital já que o número de novas infecções na cidade subiu para 106 desde quinta-feira (11), aumentando a necessidade de maiores restrições e da intensificação da resposta emergencial.
Além disso, a prefeitura de Pequim informou que todos os habitantes serão testados. Para que isso seja possível, foram anunciados rígidos controles de movimentação, de entrada e saída, de pessoas da capital.
No entanto, as medidas não chegam a configurar um lockdown, já que ruas e rodovias continuarão abertas e os dois aeroportos de Pequim, em operação. Não foi decretada também uma restrição geral aos complexos habitacionais.
As empresas na capital não serão impedidas de funcionar, porém são incentivadas a adotar o “homeoffice” onde for possível. Jardins de infância e escolas do ensino fundamental e médio serão fechadas a partir desta quarta-feira (17).
Pequim fechou mercado após novos casos de coronavírus
O novo surto de covid-19 teve origem no grande centro atacadista de alimentos de Xinfadi, na área sudoeste de Pequim. O local é conhecido pela venda de milhares de toneladas de hortaliças, frutas e carne.
De acordo com as autoridades da China, 45 funcionários do mercado estavam infectados com o coronavírus apesar de não apresentarem sintomas. Além disso, as autoridades disseram que cerca de 40 amostras de carnes, superfícies, latas de lixo, entre outros materiais do mercado, estavam contaminadas com o vírus.
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Os três primeiros casos de coronavírus após o fim do primeiro surto, foram detectados em Pequim na última quinta-feira (11) e na última sexta-feira (12). Desses, duas pessoas contaminadas foram ao mercado.