China insere 200 bilhões de yuans no mercado para promover liquidez
A China, através do seu Banco Central (BC), injetou 200 bilhões de yuans (aproximadamente US$ 28,93 bilhões, ou R$ 159,38 bilhões) no mercado financeiro para promover liquidez. Os instrumentos utilizados para a operação foram seus acordos de compra reversa (repos), com o intuito de manter os fundos adequados, segundo o comunicado desta quarta-feira (26).
De acordo com o Banco do Povo da China (PBoC), o repo com vencimento de 14 dias possui uma taxa de juros de 2,2%, a qual não foi alterada em comparação às operações anteriores. A informação foi publicada no site oficial da instituição.
Na última semana, a autoridade monetária central da China já havia inserido 700 bilhões de yuans (cerca de US$ 98 bilhões) no mercado por meio de sua linha de crédito de médio prazo (MLF, em inglês). O prazo será de um ano, e o objetivo também foi promover liquidez a todo o sistema chines.
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A taxa básica de juros da economia do país, chamada LPM, está levemente atrelada à taxa da MLF. Para empréstimos de um ano, a LPM está em 3,85% ao ano, e para empréstimos cinco anos ou mais longo, permanece em 4,65% ao ano.
O governo da China realizou uma série de medidas para apoiar a economia em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Entre as diversas operações estão empréstimos mais baratos, redução das taxas de empréstimos e o corte das taxa de reserva compulsória dos bancos — aumentando o fator multiplicador da economia.
PIB da China sobe acima do esperado no segundo trimestre
O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 3,2% no segundo trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período no ano anterior. Esse resultado reflete uma recuperação econômica da segunda maior potência mundial, após a contração de 6,8% no primeiro trimestre devido a pandemia.
O resultado ficou acima do estimado pelos analistas que projetavam uma alta de 2,5%. Apesar do crescimento econômico apresentado no segundo trimestre, a economia da China recuou 1,6% nos primeiros seis meses do ano. O governo chinês vem implementando pacote de estímulos econômicos como mais gastos fiscais, isenção de impostos, além das operações de empréstimos.
A recuperação foi impulsionada, sobretudo, pela indústria, enquanto que os gastos dos consumidores foram mais fracos do que o estimado. A produção industrial da China subiu 4,8% em junho, em comparação com o mesmo período de 2019. Trata-se de uma expansão industrial pelo terceiro mês consecutivo.