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China injeta 700 bilhões de yuans no mercado através do Banco Central

China injeta 700 bilhões de yuans em empréstimos de médio prazo.

China injeta 700 bilhões de yuans em empréstimos de médio prazo.

A China, por meio de seu Banco Central (BC), injetou 700 bilhões de yuans (cerca de US$ 98 bilhões, ou R$ 531,2 bilhões) em liquidez no mercado financeiro. O instrumento utilizado será a linha de crédito de médio prazo (MLF, em inglês). O BC chinês, entretanto, manteve sua taxa de juros referencial inalterada nesta segunda-feira (17).

De acordo com um comunicado publicado no site do Banco do Povo da China (PBoC), os empréstimos terão um ano de maturação e continuarão com um custo de captação de 2,95% pelo quarto mês consecutivo. Segundo analistas, o movimento do BC pode abrir caminho para taxas de empréstimo de referência mais baixas.

Segundo a autoridade monetária, a operação preencherá o lugar de dois lotes de empréstimos nos moldes MLF que vencem neste mês, no valor de 550 bilhões de yuans (US$ 77 bilhões). O PBoC disse que “a nova operação suprirá a demanda de mercado”.

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A taxa básica de juros da economia do país, chamada LPM — que foi reformulada em 2019, substituindo o padrão antigo — está levemente atrelada à taxa da MLF. Para empréstimos de um ano, a LPM está em 3,85% ao ano, e para empréstimos cinco anos ou mais longo, permanece em 4,65% ao ano.

BC da China permite falência do primeiro banco comercial em quase duas décadas

O PBoC anunciou, no início deste mês, a primeira falência de um banco comercial em 20 anos, autorizando a liquidação do banco regional Baoshang Bank, um ano depois do governo assumir o controle da instituição.

A decisão de deixar o credor à falência é uma partida de alto nível para o governo chinês, que há muito tempo relutava para permitir que os credores decretassem falência, por medo de minar a confiança no sistema bancário do país.

“O Bank of Baoshang será declarado falido e o patrimônio original e os direitos dos credores desprotegidos serão liquidados de acordo com a lei”, disse o BC, em seu comunicado trimestral de política monetária.

A decisão foi tomada após a constatação de “grave insolvência” durante a análise do órgão regulador sobre os negócios da Baoshang, informou o PBoC. A aquisição do Baoshang pelo governo da China, em junho de 2019, foi a primeira desde a compra do Banco de Desenvolvimento Hainan em 1998, e levantou preocupações de que Pequim deixasse a inadimplência crescer sem controle por muito tempo.

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