O sistema bancário da China recebeu uma injeção recorde de 570 bilhões de yuans (US$ 84 bilhões) do banco central (BC) chinês, nesta quarta-feira (16)
A injeção foi feita por meio de operações de mercado aberto, e visa impulsionar a liquidez. Em resposta à desaceleração econômica que a China enfrenta, a medida também almeja a expansão do crédito.
Conforme o jornal inglês “Financial Times” constatou, o volume de operação foi recorde, visto que apenas 10 bilhões de yuans venciam no dia.
O estímulo bilionário aconteceu após o Banco Popular da China (PBoC), o BC chinês e o Ministério das Finanças sinalizarem estímulos à economia.
Dentre os estímulos estão:
- Reduzir impostos;
- Intensificar gastos em infraestrutura;
- Melhora condições de crédito para pequenas empresa.
“Vamos resolver o problema dos bancos comerciais que não ousam ou relutam em emprestar para pequenas empresas”, disse o vice-presidente do banco central chinês, Zhu Hexin.
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Referindo-se às medidas sinalizadas ontem, “o governo em Pequim está se tornando cada vez mais preocupado, na medida em que a desaceleração econômica está piorando, rapidamente”, afirmou Ting Lu, economista do Nomura, em Hong Kong.
Lu completou que os bancos chineses estão “sob pressão para ampliar os empréstimos, de forma a estimular o crescimento”.
Na última terça-feira (15), o BC chinês injetou 350 bilhões de yuans na economia. A injeção foi feita por meio de recompra reversa, com prazo de sete dias.
Outros 220 bilhões de yuans foram injetados pelo banco central da China, desta vez, com prazo de 28 dias.
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