China vai investigar FedEx após denúncia da Huawei
De acordo com mídia estatal da China, o país investigará FedEx por desvio de encomendas. Essa medida veio após a líder do 5G, Huawei, denunciar a empresa de desviar pacotes aos Estados Unidos.
Conforme a Xinhua, mídia oficial do país, as autoridades “anunciaram em 1° de junho que, como a FedEx não entregou corretamente nos endereços certos na China, os direitos e interesses legais de seus clientes foram seriamente comprometidos”
Portanto, o país “abriria imediatamente uma investigação”. O governo não estabeleceu quais medidas punitivas a empresa americana está sujeita.
Após a denúncia da empresa chinesa, a FedEx afirmou que o desvio aos EUA foi um “erro” e deverá ser tratado como um caso isolado. A empresa reitera que não sofreu pressões externas e o que aconteceu foi que os documentos seguiram com destino ao escritório da Huawei localizado no Tennesse, EUA.
Huawei acusa FedEx
Após a acusação, a empresa chinesa afirma estar revisando sua relação com a empresa americana devido a guerra comercial.
A Huawei alega que a FedEx desviou quatro pacotes que tinham como destino a China, no entanto, foram enviados aos EUA. De acordo com o porta-voz da empresa chinesa, Joe Kelly, não havia nenhum “tipo de tecnologia dentro dos pacotes, apenas documentos comercias”.
É suspeito pela empresa chinesa que essa ação tem relação com a tensão comercial entre China e EUA.
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“A nossa confiança está enfraquecida devido as recentes experiências em que importantes documentos comerciais enviados ao FedEx não foram entregues ao seu destino. Em vez disso, foram desviados ou solicitados a serem desviados para os EUA“, disse Kelly.
Guerra comercial
A tensão entre os Estados Unidos e a Huawei é uma continuação da guerra comercial.
Na última terça-feira (21), a empresa chinesa afirmou ser vítima dos EUA, após Trump classifica-la em sua lista negra e restringi-la de comprar tecnologia americana.
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Em seguida, a Huawei processou o governo dos EUA por ato inconstitucional. Por sua vez, a China decretou que criará lista de empresas estrangeiras “não confiáveis”.
Além disso, a China se manifestou afirmando estar preparada para enfrentar os EUA na guerra comercial, mas, disse também que está de porta aberta para um diálogo.