Os EUA devem proibir investimentos de capital privado e capital de risco em algumas empresas de tecnologia da China sob uma ordem executiva que o governo Biden divulgará nesta quarta (9).
A medida contra a China intensifica os esforços de Washington para impedir que Pequim desenvolva tecnologia de ponta para suas forças armadas.
A ordem executiva de Biden deve abranger investimentos em três setores de tecnologia: semicondutores, computação quântica e inteligência artificial. Isso exigiria que os americanos que fazem negócios na China informassem o governo dos EUA sobre investimentos nos três setores de alta tecnologia de maneira mais ampla.
Quem violar a regra deve enfrentar multas e ser forçado a se desfazer de suas participações, de acordo com pessoas familiarizadas com a nova ordem. Antes de aplicar as novas regras, espera-se que o governo Biden aceite feedback sobre elas.
Espera-se que eles se apliquem a transações futuras e não cubram investimentos de portfólio em ações e títulos chineses, de acordo com as pessoas.
Espera-se que as regras também se apliquem a investimentos em outros adversários, como a Rússia. Um porta-voz do Tesouro se recusou a comentar.
A ordem executiva é produto de uma crescente preocupação bipartidária de que a tecnologia possa inadvertidamente ajudar Pequim a desenvolver armas que poderiam ser usadas contra os EUA em um conflito militar.
As novas restrições de investimento correm o risco de congelar novamente as relações diplomáticas entre as duas superpotências, China e EUA.
Com Estadão Conteúdo
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