Guerra comercial: China e EUA retornarão a negociar em outubro

Em mais um capítulo de guerra comercial, os representantes e negociadores dos Estados Unidos e da China, informaram que retornarão as negociações no início de outubro.

Mesmo após a imposição de tarifas entre ambos os países, fomentando ainda mais a guerra comercial, o vice-premier chinês, Liu He, e o representante americano, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnunchin, conversaram por telefone nesta quinta-feira (5).

De acordo com o comunicado, os dois países concordaram em “trabalhar juntos visando sanções práticas para criar confissões favoráveis para as consultas”, além disso, informaram que  “manterão uma estreita comunicação”, antes das negociações iniciarem.

Guerra Comercial

A China entrará com um processo na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas impostas pelos Estados Unidos, na guerra comercial. A informação foi divulgada na última segunda-feira (2) por meio de um comunicado do Ministério do Comércio chinês.

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As novas tarifas, de US$ 300 bilhões sobre produtos chineses, impostas pelo governo norte-americano entraram em vigor no último domingo (1). A OMC deverá analisar o pedido da China com base no contexto da guerra comercial.

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“Em acordo com as regras relevantes da OMC, a China vai salvaguardar firmemente os seus direitos e interesses legítimos e defender resolutamente o sistema de comércio multilateral e a ordem internacional do comércio”, diz o comunicado divulgado pelo país asiático.

O país ressalta ainda que as tarifas violam o acordo realizado entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping, em Osaka. Os dois mandatários se encontraram no Japão durante a cúpula do G20, no dia 29 de junho.

Retaliação da China

Em resposta às novas tarifas impostas pelo governo de Trump sobre produtos chineses, o país asiático irá impor tarifas adicionais sobre US$ 75 bilhões de produtos norte-americanos.

O ministério de Economia da China informou que as taxas entre 5% e 25%, atingindo principalmente os automóveis. A implementação deve ocorrer em duas etapas. A primeira teve início no último domingo (1) e a próxima valerá a partir de 15 de dezembro.

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As datas anunciadas pelo governo da China são as mesmas que Donald Trump escolheu para as tarifas dos Estados Unidos sobre os produtos chineses.

O mercado nacional e internacional está atento ao desdobramento da guerra comercial.

Poliana Santos

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