China está otimista com a retomada das negociações com os EUA
A China afirmou que está otimista com a retomada das negociações entre o país e os Estados Unidos. O encontro entre as duas maiores economias do mundo será feita no G20, no Japão. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (19) pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang.
Na última terça-feira (18), o presidente Donald Trump afirmou que conversou por telefone com o presidente da China Xi Jinping e classificou a conversa como “muito boa”.
O porta-voz afirma que a história mostra ser possível um resultado positivo nas negociações. “Não estou me adiantando, mas a comunicação ao longo de quatro décadas mostra que é possível alcançar resultados positivos“, disse Kang em uma entrevista coletiva.
“Os dois líderes vão falar sobre o que quiserem. Um acordo não é apenas do interesse dos dois povos, mas atende às aspirações de todo o mundo”, completa o porta-voz.
Negociações
Após a conversa por telefone com o presidente da China, Trump publicou em sua conta no Twitter que o diálogo foi muito bom.
Saiba Mais: Donald Trump afirma que negociações com a China retornarão no G20
“Tive uma conversa por telefone muito boa com o presidente Xi, da China. Nós teremos uma reunião na próxima semana no G20, no Japão. Nossas equipes vão retomar as negociações antes do nosso encontro”, disse o presidente norte-americano.
O último encontro entre os presidentes foi feito em dezembro do ano passado, no encontro do G20 na Argentina.
Guerra comercial
A guerra comercial teve inicio no dia 10 de maio deste ano, depois do presidente americano colocar em vigor o aumento nas tarifas alfandegárias sobre os produtos importados chineses. Por sua vez, no dia 13 de maio, a China aumentou as taxas sobre US$ 60 bilhões nos produtos norte-americano.
Saiba Mais: Guerra comercial pode reduzir o PIB global em 0,5% em 2020, afirma FMI
Um mês após aplicar o aumento, Trump retornou a fazer ameaças de novas tarifas sobre os produtos chineses. Ao ser perguntado se iria impor mais tarifas à China. Donald Trump respondeu que caso não encontrasse o presidente da China no G20 que “sim, faria isso”.