O principal diplomata do governo chinês afirmou na última terça-feira (19) que os Estados Unidos precisam respeitar o direito da China de se desenvolver.
A declaração ocorreu em Pequim, na China, durante um encontro com uma delegação de líderes empresariais norte-americanos e ex-autoridades. Nesta quarta-feira (20) o conselheiro de Estado, Wang Yi, replicou a fala do diplomata em comunicado do Ministério das Relações Exteriores.
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“Assim como os Estados Unidos, a China também tem o direito de se desenvolver, e o povo chinês também tem o direito de ter uma boa vida”, declarou Wang.
Nesta semana, Estados Unidos e China iniciaram mais uma rodada de negociações comerciais. O objetivo é colocar fim a guerra fiscal entre os dois países. Os EUA acusam a potência asiática de práticas comerciais injustas, o que inclui roubo de propriedade intelectual e intervenção do Estado nos mercados de commodities.
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Wang acrescenta que a relação entre os dois países devem se pautar em respeito e cooperação. De acordo com o conselheiro de estado, a comunidade internacional espera por um acordo entre as potências.
“O lado norte-americano deveria reconhecer que o desenvolvimento da China é de interesse mundial, como o dos EUA. Somente vendo o desenvolvimento da China como uma oportunidade para os EUA isso pode resolver certos problemas, incluindo os comerciais e econômicos”, disse Wang.
Acordo comercial
Na terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que as negociações comercias com a China estão indo bem. Além disso, Trump levantou a possibilidade de prorrogar o prazo de trégua entre os dois países, que se encerra no próximo dia 1º de março.
“Acho que as discussões estão indo muito bem”, disse Trump. Porém, o presidente salientou que as negociações são “muito complexas”.
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O consultor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, declarou na terça-feira que as negociações entre China e Estados Unidos ainda estarem ocorrendo é “um sinal positivo”. “Ainda há muito progresso a ser feito”, acrescentou ele à “CNBC”.
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