Os Estados Unidos e a China se comprometeram a criar condições favoráveis para a fase 1 do acordo comercial. Os negociadores dos países se conversaram nesta sexta-feira (8) por meio de uma ligação telefônica, conforme foi divulgado na agência de notícias estatal chinesa Xinhua.
A ligação foi entre o vice-primeiro-ministro da China, Liu He, e o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, e com secretário do Tesouro americano, Steve Mnunchin.
Após dois anos de guerra comercial, o acordo fase 1 foi anunciado em janeiro deste ano. O tratado consiste na suspensão de aumento de tarifas por parte de Washington, e Pequim intensificaria as compras de produtos norte-americanos em US$ 200 bilhões.
No entanto, a pandemia do novo coronavírus (covid-19), originado no país asiático, paralisou as negociações e provocou dúvidas de que a China conseguiria cumprir o acordo.
Na última semana, o secretário do Tesouro advertiu que existiriam “consequências muito importantes” se Pequim não cumprisse sua parte.
De acordo com o ministério chinês do comércio, os dois países se declaram dispostos a “fortalecer a cooperação macroeconômica e na área de saúde pública, com um esforço para criar uma atmosfera e condições favoráveis para a implementação da fase 1 do acordo econômico e comercial entre EUA e China, promovendo resultados positivos”.
EUA e China assinam primeira fase do acordo
Os governos dos Estados Unidos e da China assinaram, no dia 15 de janeiro, a primeira fase do acordo comercial. A troca de tarifas entre os dois países, em meio a guerra comercial, acontece desde 2018.
Veja Também: Guerra comercial: EUA e China reduzem pela metade as tarifas
Na fase inicial do acordo para encerrar a guerra comercial, a China prometeu comprar mais de US$ 200 bilhões em produtos dos Estados Unidos em um período de dois anos.
O país asiático deverá comprar US$ 18,5 bilhões adicionais em suprimentos de energia no primeiro ano e US$ 33,9 bilhões no segundo ano. Além disso, Trump salientou que a China irá adquirir US$ 12,8 bilhões em serviços norte-americanos no primeiro ano e US$ 25,1 bilhões no segundo ano.
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