China diz que manterá ‘crescimento estável’ em meio à guerra comercial
Segundo o governo da China, na Conferência Central de Trabalhos Econômicos iniciada encerrada nesta quinta-feira (12), o país promoverá um crescimento estável ano que vem, ao passo que, devido à guerra comercial, as pressões sobre a economia aumentem.
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O evento, que acontece todos os anos em Pequim, faz um levantamento sobre o desempenho da economia, analisar o cenário atual e estabelecer as próximas medidas a serem tomadas. O presidente da China, Xi Jinping, discursou e apontou os principais pontos.
O planejamento econômico determinou que a China passe a promover um “crescimento estável”, de acordo com a Xinhua, agência de notícias estatal. O plano objetiva combater uma prolongada desaceleração interna que viu o crescimento enfraquecer no ritmo mais lento das últimas décadas.
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Por mais que o enfoque da conferência não tenha sido o andamento da guerra comercial com os Estados Unidos, o embate contínuo pairou fortemente sobre as tratativas. “O desafio dos riscos domésticos e externos está claramente aumentando”, relatou a Xinhua.
Durante a conferência, Pequim ressaltou o objetivo de dobrar o tamanho da economia e os níveis de renda até o ano que vem, em comparação com a última década.
China manterá estímulo à expansão
A agência de notícias ainda salientou que a China deve manter a política fiscal proativa, tornando a política monetária “flexível”, com o intuito de reduzir os custos de financiamento para a economia em geral.
No mercado imobiliário, os líderes chineses comprometeram-se a estabilizar os preços de terrenos, das propriedades e as expectativas do mercado, utilizando mais linguagem sobre “estabilidade” em comparação com as declarações da conferência econômica de 2018.
Dentre os comunicados deste ano, foi estabelecido que a China irá revisar suas empresas estatais em três ano, mas não há detalhes sobre este processo.
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Quanto à competição contra seus pares no comércio internacional, não houve nenhuma menção à política industrial constantemente criticada por Washington como protecionista, mas o documento apontou que a China deverá criar uma série de indústrias “competitivas globalmente”.