China segue confiante em relação ao acordo comercial com os EUA

“Acredito que haja esperança”, afirmou o vice-ministro chinês do Comércio, Wang Shouwen, neste sábado (9), sobre o acordo comercial com os Estados Unidos.

No entanto, tal declaração surge logo após o presidente do Estados Unidos, Donald Trump, falar que só realizará o acordo comercial se for um “grande acordo”.

A fala de Shouwen mostra que a China segue esperançosa em relação ao acordo com os Estados Unidos.

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Declaração de Trump

Na última sexta-feira (8), o presidente norte-americano afirmou que as negociações podem acabar caso não sejam resolvidos os pontos mais polêmicos.

“Tenho confiança (…) Se não for um grande acordo, não fecharei um acordo”, disse Trump.

Entenda o caso

Ainda em 2015, a China lançou o programa “Made in China 2025”, que tinha como objetivo fazer do país um líder mundial em setores, como:

  • aeronáutica;
  • robótica;
  • telecomunicações;
  • inteligência artificial
  • e veículos de energia limpa.

Alinhado ao pensamento chinês, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pareceu favorável ao progresso da China em alguns momentos. No entanto, não era favorável as perdas das empresas norte-americanas.

Dessa forma, os EUA pedem o fim de práticas comerciais que julga “injustas”, como:

  • Transferência de tecnologia imposta a empresas estrangeiras na China;
  • Roubo de propriedade intelectual dos EUA;
  • Subsídios concedidos a empresas estatais chinesas.

A ameaça dos Estados Unidos é de que sejam aumentadas as tarifas sobre US$ 200 bilhões de importações chinesas. Isso, caso não seja fechado nenhum acordo comercial até 1º de março. No entanto, Trump deve elevar as tarifas de 10% para 25% após o prazo.

O mercado segue atento ao impasse entre China e Estados Unidos. No entanto, as preocupações estão voltadas ao impacto negativo sobre a economia global. Dessa forma, a reunião entre Trump e Liu He é vista como um progresso para que seja realizado o acordo comercial.

Renan Bandeira

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