A atividade industrial na China apresentou melhoras após quatro meses estáveis.
A produção industrial da China saiu de 49,5 em fevereiro para 52,7 em março, revertendo uma leve queda no mês anterior. Foi o ritmo de crescimento mais rápido em seis meses.
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Já o Índice de Gerentes de Compras (PMI, em inglês) subiu de 49,5 para 50,5 em março, quando obteve sua queda mais forte em três anos. Os dados foram divulgados neste domingo (31) pela Agência Nacional de Estatísticas. O patamar de 50 separa crescimento de contração em uma base mensal.
Os novos pedidos seguiram a tendência e obtiveram elevação, fechando mês de março com 51,4, quebrando, assim, uma sequência de quatro baixas consecutivas. Porém, as novas encomendas para exportação caiu pelo décimo mês, sugerindo que a demanda externa permaneceu lenta.
Responsável por mais da metade da economia, o setor de serviços aumentou em março. O PMI oficial subiu pra 54,8 ante os 54,3 do mês anterior.
A melhora é reflexo dos estímulos do governo chinês na economia. Se a elevação se mantiver nos próximos meses, o resultado pode indicar que a China está se recuperando, evitando assim uma desaceleração econômica maior.
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Apesar disso, analistas dizem que o investimento real e a demanda do consumidor da China permanecem estáveis, potencialmente adicionando pressão ao setor.
Baixa demanda dos meses anteriores
A produção industrial do país asiático obteve elevação de 5,3% em janeiro-fevereiro, taxa mais lenta desde o início de 2002. Os números são reflexos da baixa demanda no cenário externo e interno. A expectativa era que a expansão industrial chinesa desacelerasse de 5,5% a 5,7% em dezembro.
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O crescimento em 2019 deve cair para o menor nível em 29 anos. Analistas acreditam que a atividade pode não se estabilizar de maneira convincente até o ano que vem.
Desemprego na China
A taxa de desemprego no mês de janeiro subiu de 4,9% para 5,3% em relação a dezembro, disse Li Xiru, autoridade da agência de estatísticas. O corte de vagas de emprego voltadas ao exterior puxou o índice para baixo. Porém, o número é menor do que o previsto pelo governo da China.
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