Os juros do cheque especial atingiram o maior nível em dois anos segundo a Fundação Procon-SP. O levantamento foi realizado em 7 de março.
De acordo com a entidade, a taxa média chegou a 13,51% ao mês (357,44% ao ano) em março. O número é o mais alto desde abril de 2017 (13,53 ao mês). Em fevereiro, a taxa média do cheque especial havia ficado em 13,45% ao mês.
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Por outro lado, os juros de empréstimos pessoal permaneceram iguais na mesma comparação. A taxa média ficou em 6,28% ao mês (107,73% ao ano).
Os números médios podem variar de acordo com o banco porque, muitas vezes, as instituições bancarias cobram taxas diferentes de acordo com o plano contratado pelo cliente. Quem possui mais dinheiro no banco paga menos taxas.
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Confira os juros cobrados no empréstimo pessoal e no cheque especial dos principais bancos.
Empréstimo pessoal (juros ao mês)
- Caixa Econômica Federal: 5,5%
- Safra: 5,9%
- Banco do Brasil: 5,91%
- Bradesco: 6,22%
- Itaú Unibanco: 6,27%
- Santander: 7,89%
Cheque especial (juros ao mês)
- Banco do Brasil: 12,49%
- Safra: 13,3%
- Bradesco: 13,33%
- Itaú Unibanco: 13,45%
- Caixa Econômica Federal: 13,55%
- Santander: 14,93%
Perda de clientes
Um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) demostrou que em janeiro, 1,07 milhão de clientes saiu do cheque especial para o empréstimo parcelado por conta dos juros mais baixos.
O volume de migração entra as linha de créditos obteve um aumento de 32% na comparação com dezembro de 2018. Desde julho do ano passado, 6,2 milhões de pessoas decidiram mudar a linha de crédito.
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A Febraban e o Banco Central orientam a utilizar o cheque especial somente para emergências e por curto espaço de tempo.
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