Chance de inflação romper meta em 2019 é de somente 1%, diz BC

Juliano Passaro

27/06/2019 16:21

Atualizado em: 17/02/2021 22:48

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BC: a partir de determinado ponto é necessário cautela em cortes da Selic

O Banco Central informou nesta quinta-feira (27) por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) que a possibilidade de a inflação deste ano permanecer acima do teto da meta, de 5,75%, caiu para 1%.

No registro publicado anteriormente, em março, era de 5%.

De acordo com o Boletim Focus, do Banco Central, o cálculo no cenário de mercado tem como suporte dólar e Selic inconstantes.

Entretanto, a chance de a inflação ficar abaixo do piso da meta em 2019, de 2,75%, passou de 15% para 16%.

Já em 2020, a chance de exceder o teto de 5,5% da meta foi de 11% para 12%. Contudo, a probabilidade de estouro do piso de 2,5% da meta do próximo ano foi de 17% para 16%.

Para 2019, a meta “alvo” do Banco Central é de 4,25%, com margem de 1,5 ponto.

O Banco Central comunicou que em seu cenário de base, a possibilidade de a inflação de 2019 ficar abaixo do piso da meta, de 2,75%, foi de 12% para 17%. Já a de ficar sobre o teto da meta, de 5,75%, está em apenas 1%. No documento anterior, divulgado em março, ela era de 8%.

Saiba mais: Banco Central reduz depósito compulsório dos bancos de 33% para 31%

O BC utiliza como referência o câmbio e juros constantes para o campo de projeções.

Inflação

O Banco Central manteve sua estimativa de inflação para 2019, seguindo este contexto de base. Segundo o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) publicado durante esta quinta-feira (27), o cenário indica um IPCA de 3,6% para 2019.

A porcentagem é a mesma analisada na ata do último encontro do Copom divulgada na última terça-feira (25).

O Banco Central planejava a elevação do índice oficial de preços de 4,1% pelo cenário de referência. Isso de acordo com o Relatório Trimestral de Inflação divulgado em março.

Para o ano que vem, o horizonte de referência aponta que o IPCA ficará em 3,7%. Ou seja, uma porcentagem, inclusive, igual a vista na ata. No relatório do mês de março, a projeção era de 4,0%.

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