Os CEOs do Facebook (FBOK34), Mark Zuckerberg, do Google (GOGL34), Sundar Pichai, e do Twitter (TWTR34), Jack Dorsey, participaram nesta quinta-feira (25) de audiência na câmara dos Deputados norte-americana para discutir sobre as políticas para eliminar a desinformação nas plataformas.
A reunião com os executivos do Facebook, Twitter e Google, iniciada as 13h (horário de Brasília), foi liderada pelo Subcomitê de Comunicações e Tecnologia da Câmara.
De acordo com o memorando, as empresas “operam algumas das mais influentes plataformas de mídia social, alcançando bilhões de usuários em todo o mundo. Como resultado, estão entre as maiores plataformas para a disseminação de desinformação e conteúdo extremista”.
A audiência ocorre após um pedido de deputados do partido Republicano a Frank Pallone Jr., presidente do Comitê de Comércio e Energia.
No dia 5 de fevereiro de 2021 os deputados assinaram uma carta afirmando que as big techs “estão falhando” com o povo norte-americano.
“As empresas devem levar mais a sério seu papel para defender a liberdade de expressão e proteger os direitos individuais”, escreveram.
Na segunda-feira (22), o Facebook anunciou em seu blog que tem tomado medidas para lidar com a disseminação de notícias falsas em seus aplicativos, citando a audiência na Câmara dos Deputados.
“O combate à desinformação requer, na verdade, o tratamento de vários desafios, incluindo contas falsas, comportamento enganoso e conteúdo enganoso e prejudicial”.
Google é acusado de abusar do monopólio de pesquisa nos EUA
Em dezembro de 2020, um grupo bipartidário de procuradores-gerais de 38 estados americanos lançou mais um desafio antitruste ao mecanismo de pesquisa mais usado do mundo, o Google. As informações foram divulgadas pelo Financial Times.
De acordo com o jornal britânico, a mais recente de uma série de ações judiciais contra o gigante do Vale do Silício acusa do Google de deliberadamente impedir que outros serviços de busca rivais alcancem usuários.
Com isso, os procuradores alegam que a empresa privou consumidores de um ambiente de maior concorrência na internet.
A acusação ecoa um caso que a Federal Trade Commission (FTC) buscou montar contra a companhia há quase oito anos. O órgão regulador, no entanto, acabou desistindo do processo e arquivando-o.
O Google também enfrentou uma acusação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, apoiada por 12 estados, alegando que a empresa teria realizado uma teia de contratos e parceria para tornar mais difícil a rivais alcançar a audiência em smartphones e outros dispositivos.