Os 10 CEOs mais bem pagos do Brasil recebem um salário superior a R$ 20 milhões ao ano, segundo informações da revista Forbes. Os executivos que ocupam as primeiras colocações possuem atuação voltada para o mercado financeiro.
A lista com os executivos mais bem remunerados do Brasil foi montada com base nos dados levantados em 2021, segundo os formulários observados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A partir do ano de 2019, as companhias foram obrigadas a divulgar o salário anual de diretor da empresa. Essa decisão foi tomada após diversas disputas judiciais.
CEOs mais bem pagos do Brasil
Os CEOs mais bem pagos fazem parte de companhias como Braskem (BRKM5), Rede D’Or (RDOR3), Cosan (CSAN3), Bradesco (BBDC4), Localiza (RENT3), JBS (JBSS3), Eneva (ENEV3), Itaú (ITUB4), Vale (VALE3), Santander (SANB11). Acompanha a lista dos CEOs mais bem remunerados do Brasil e o valor recebido no ano de 2021:
- Sergio Rial (Santander): R$ 59 milhões
- Eduardo Bartolomeo (Vale): R$ 55,1 milhões
- Milton Maluhy Filho (Itaú Unibanco): R$ 52,9 milhões
- Pedro Zinner (Eneva): R$ 52,7 milhões
- Gilberto Tomazoni (JBS): R$ 52,6 milhões
- Bruno Lasansky (Localiza): R$ 29,7 milhões
- Octavio de Lazari Júnior (Bradesco): R$ 29,3 milhões
- Luis Henrique Guimarães (Cosan): R$ 27,6 milhões
- Paulo Moll (Rede D’Or): R$ 27,2 milhões
- Roberto Simões (Braskem): R$ 24 milhões
Sergio Rial, do Santander, foi o CEO mais bem pago do Brasil no ano de 2021, com um salário de R$ 59 milhões, o que corresponde a um aumento de 26% em relação a 2020. Ele é formado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e também em Economia pela Universidade Gama Filho. Já atuou na Cargill, Seara e na Marfrig.
Já Eduardo Bartolomeo, da Vale, já trabalhou como diretor de operações na Ambev, e posteriormente foi diretor-executivo de Metais Básicos da Vale. Sua remuneração de R$ 55,1 milhões representou um crescimento de 75% em seu salário anual, na comparação com 2020.
Milton Maluhy Filho começou a trabalhar no Itaú Unibanco no ano de 2011. Ele é formado em Administração de empresas pela FAAP, além de já ter atuado como CEO do Itaú em 2021, quando recebeu R$ 52,9 milhões naquele ano, um aumento de 52% na comparação anual.
O executivo da Braskem, Roberto Simões, é formado em Engenharia Mecânica na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ele já trabalhou em empresas como Ocyan Participações, Odebrecht Defesa e Tecnologia, Santo Antonio Energia, portal IG e foi vice-presidente executivo da própria Braskem entre os anos de 2004 e 2008. Após ter um aumento de 65% em seu salário anual, Simões recebeu R$ 24 milhões em 2021.
Paulo Moll, da Rede D’Or, é bacharel em Economia pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC), assim como membro do conselho da Associação Nacional de Hospitais Privados – ANAHP. Ele atua na empresa desde 2002, e o salário de CEO em 2021 foi de R$ 27,2 milhões, representando um aumento de 44% perante a 2020.
Na Cosan, Luis Henrique Guimarães já foi presidente da Raízen a partir de 2016. Ele acumula cargos executivos na Shell e seu salário anual é de R$ 27,6 milhões, o que corresponde a uma alta de 145% na comparação com o ano anterior.
Octavio de Lazari Júnior, do Bradesco, entrou na empresa em 1978, participando de diversas áreas e ocupações antes de ser diretor-presidente do Bradesco Seguros.
O CEO da Localiza, Bruno Lasansky, foi inserido no cargo em 2021, quando teve uma alta salarial de 52% ante 2020. Antes ele era COO da empresa. Enquanto isso, Gilberto Tomazoni, da JBS, já possui uma vasta experiência no setor alimentício, assumindo como CEO da JBS em 2018.
Já Pedro Zinner, CEO da Eneva, atuou em empresas de grande relevância, como a BG Group e a Vale. Seu maior salário anual em 2021 foi de R$ 52,7 milhões, o que representa uma alta de 195% na comparação com 2020.