CEO do Google (GOGL34) recebeu o equivalente a R$ 1,1 bilhão em 2022 em bônus; veja por quê
Sundar Pichai, executivo-chefe da Alphabet (GOGL34), dona do Google, recebeu remuneração em 2022 avaliada em US$ 226 milhões, de acordo com um documento regulatório divulgado na sexta-feira (21), incluindo prêmio trienal de ações avaliado em mais de US$ 200 milhões. Em 2019, o último ano em que incluiu um bônus trienal de ações, sua remuneração foi avaliada em US$ 281 milhões.
Esse valor recebido pelo CEO da Alphabet, a controladora do Google, equivale a cerca de R$ 1,1 bilhão. Com essa quantia, Sundar Pichai se tornou um dos executivos mais bem remunerados do mundo.
Pichai disse em janeiro que os altos executivos receberiam bônus mais baixos como parte das medidas de corte de custos, após a maior rodada de demissões da história da companhia. No mês passado, o diretor financeiro do Google disse aos funcionários que esperassem mais cortes de gastos.
O salário anual de Pichai para 2020-2022 foi de US$ 2 milhões, mostra o documento. Em dezembro, a empresa concedeu o bônus trienal de ações a Pichai de US$ 210 milhões, que consiste em papéis com base em desempenho e tempo de trabalho, de acordo com um documento regulatório. Fonte: Dow Jones Newswires.
No ano de 2021, o executivo do Google não teve acesso ao bônus, o que fez com que ele recebesse a quantia de US$ 6,3 milhões, com salário base de cerca de US$ 2 milhões.
Segundo a Bloomberg, o bônus recebido por Pichai em 2022 equivale a 808 vezes o ganho médio anual dos funcionários da Alphabet daquele ano, que foi de US$ 279 mil.
Últimas movimentações do Google
O Google tem estado atento aos riscos de ameaça à sua hegemonia quanto aos motores de busca, principalmente em razão da corrida pela criação de produtos associados à inteligência artificial.
A rápida popularização do ChatGPT fez o Google acelerar o desenvolvimento do seu chatbot Bard, por exemplo.
Além disso, outra movimentação recente do Google foi a demissão de aproximadamente 12 mil funcionários no mês de janeiro deste ano, o que representa uma redução de 6% no total de pessoas trabalhando na companhia.
(Com informações Estadão Conteúdo)