Eletrobras (ELET3): energia livre deve ter 50% do consumo em 10 anos
O presidente da Eletrobras (ELET3), Wilson Ferreira Junior, afirmou na última sexta-feira (14) que o mercado de energia livre deve responder por mais da metade do consumo brasileiro em 10 anos.
“Acredito muito nesse mercado, acho que é a saída, tal qual em outros países do mundo, e faz parte do projeto de modernização do setor”, declarou o executivo da Eletrobras, em live organizada pela “Genial Investimentos”, citando o projeto de lei do Senado Federal.
Para Ferreira Junior, o mercado de energia livre concentrará todo o consumo industrial e comercial de grande porte, e possivelmente o setor residencial de maior consumo.
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O executivo ressaltou o movimento de segmentação que sendo visto pelos agentes de comercialização e customização dos contratos dos contratos e serviços do mercado livre de energia, para o aprimoramento dos serviços de atendimento do consumidor.
O presidente da Eletrobras também destacou o aumento do interesse por energia certificada, proveniente de fontes renováveis.”E teremos vantagem nisso, nós Eletrobras e o Brasil, mas nós mais que o Brasil”, afirmou o executivo. A companhia estatal detém 96% de fontes renováveis, ao tempo que o Brasil possui algo perto de 80%.
Ferreira Junior ainda pontuou que depois de um período de preços mais baixos, impactados pela redução da atividade econômica causada pela pandemia, é possível observar um ensaio de recuperação, mostrando o otimismo dos mercados com a retomada econômica.
CEO da Eletrobras minimiza problemas com mercado livre
O presidente da companhia elétrica minimizou os problemas enfrentados por certos agentes do mercado de energia livre no começo das medidas de isolamento social. Os clientes entraram na Justiça para obter liminares que flexibilizem os contratos. “Tem muito pouca tentativa de mudança de contrato”, afirmou Ferreira Junior.
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De acordo com o executivo, a empresa registrou apenas pedidos de renegociação para o pagamento das faturas, em razão de problemas de caixa enfrentados pelos consumidores.
“Este é um mercado rigoroso, onde as relações bilaterais são muito importantes, e isso explica em grande medida o porquê da não enganação”, o CEO da Eletrobras, sobre uma possível tentativa dos consumidores se aproveitarem do momento e procurarem uma redução nos contratos.