O fundador da Amazon, Jeff Bezos, anunciou a doação de US$ 100 milhões (R$ 500 milhões) para uma organização sem fins lucrativos, Feeding America, a fim de auxiliar na alimentação de famílias carentes. O doação feita na última semana e foi motivada pelos impactos causados pelo novo coronavírus (Covid-19).
O CEO da Amazon usou suas redes sociais para anunciar a doação quando publicou “mesmo em tempos comuns, a insegurança alimentar nas famílias americanas é um problema importante e, infelizmente, a Covid-19 está ampliando esse estresse significativamente”.
Além disso, a Amazon tem fornecido kits para detectar a doença além de oferecer apoio tecnológico. Já em parceria com a Microsoft, doou cerca de US$ 1 milhão (R$ 5 milhões) para um fundo de combate ao coronavírus.
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Além disso a companhia de Bezos criou um fundo chamado Amazon Relief Fund, de US$ 25 milhões (R$125 milhões) para auxiliar seus entregadores e funcionários estacionais.
Entretanto, funcionários da Amazon estão demonstrando descontentamento com algumas políticas da empresa. Alguns dos colaboradores que continuam trabalhando nesse período de quarentena indicaram negligências por parte da companhia, como:
- Higienização inadequada dos armazéns;
- A companhia não está oferecendo os equipamentos de proteção necessários para evitar a contaminação com o novo vírus;
- A falta de avisos sobre novos casos de coronavírus entre os trabalhadores.
Coronavírus: empresas anunciam doações por causa da pandemia
Amazon pede para funcionários ficarem em casa por casa do coronavírus
No começo de março Amazon e o Facebook pediram para que funcionários de Seattle para trabalhassem de casa. A orientação aconteceu devido ao crescimento da disseminação do coronavírus no estado de Washington.
“Estamos recomendando aos nossos funcionários que podem trabalhar de casa que façam isto até o final do mês”, comunicou a Amazon.
A Amazon e o Facebook seguiram a esteira de duas outras empresas de tecnologia. A Google já havia aconselhado seus funcionários a trabalhar de casa, se fosse possível. A Microsoft também agiu de maneira parecida. A empresa declarou para profissionais ditos “essenciais” que precisam ir ao local de trabalhou, mantenha uma distância de seis passos.