O atual ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo atual, por ser uma aliança de centro-direita, não vai aumentar impostos. O economista participou nessa sexta-feira (13) do 39° Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex).
“Nós somos uma aliança de centro-direita e não vamos aumentar impostos”, destacou Guedes durante o evento.
Além disso, o ministro criticou aqueles que defendem uma mudança no teto de gastos e sugerem um aumento de impostos para fazer frente a novos gastos sociais. O ministro não concorda com isso.
Segundo o economista, governos anteriores permitiram a expansão descontrolada de gastos públicos e causaram a disfuncionalidade e mau funcionamento da economia.
No evento, o ministro ainda salientou que abrirá a economia brasileira e comentou sobre novos acordos comercias apontando que o governo está conversando com Japão, Canadá e Coreia do Sul.
Nesse sentido, Guedes disse que “o Brasil está virado para a Ásia” e reforçou que com a da queda da Selic com a alta do câmbio, além do controle dos gastos, as exportações têm aumentado.
“Vamos trazer gás da Argentina e reduzir em 12 dias as viagens para a Ásia. Tenho dito que vamos dançar como todo mundo porque ficamos fechados por 30 anos”, apontou.
“Quando câmbio vai descer? Quando atrairmos investimentos externos”, diz Guedes
Comentando sobre o câmbio, o ministro disse que o câmbio vai descer quando o Brasil conseguir atrair mais investimentos externos. Entretanto, o País continua sendo o quarto maior destino de investimentos diretos no mundo, informou.
Durante o evento, o economista falou ainda sobre o projeto que confere independência ao Banco Central (BC), que foi aprovado pelo Senado. “Como não transformar aumentos de preços em permanente? Com autonomia do BC”, afirmou. Segundo o ministro, os aumentos de preços setoriais são transitórios.
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Além disso, o Guedes reforçou que a classe política deveria assumir o controle dos gastos públicos, que é uma função nobre, disse. O economista ressaltou também querer que a pressão do teto de gastos seja usada para se criar um novo ambiente fiscal no Brasil. “Queremos criar um novo regime fiscal”.
Com informações do Estadão Conteúdo.