O lucro líquido da Cemig (CMIG4) teve avanço de 70% em 2018, com R$ 1,7 bilhão. Em 2017, o lucro da companhia foi de R$ 1 bilhão.
As receitas líquidas das operações continuadas foram de R$ 22,26 bilhões em 2018 contra R$ 21,7 bilhões em 2017. Até o momento, a Cemig não divulgou os números abertos por trimestre.
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O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) referentes à distribuição somou R$ 1,53 bilhão no último ano. O número representa um crescimento de 84,6% em comparação com o acumulado em 2017. “O endividamento da Cemig D, em 31 de dezembro de 2018, no valor de R$6,263 bilhões, tem seu cronograma de amortizações com prazo médio de 3 anos”, afirma a companhia.
Por outro lado, a Cemig obteve R$ 103,5 milhões negativos como resultado de equivalência patrimonial. Já o lucro por ação foi de R$ 1,17 por papel ordinário e R$ 1,18 por ação preferencial.
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A sua unidade de distribuição, a Cemig-D, reverteu o prejuízo de R$ 117 milhões em 2017 e fechou 2018 com lucro de R$ 535 milhões. A subsidiária de geração Cemig GT lucrou R$ 591 milhões, uma alta de 38% na comparação anual. A geração e transmissão apresentou lucro líquido de R$ 591 milhões, aumento de 38,08%.
“Corroborando os avanços que mencionamos, as principais agências internacionais de classificação de risco promoveram sucessivas reavaliações positivas do risco de crédito da Cemig GT durante o ano de 2018, refletindo expressiva evolução dos ratings reconhecendo o êxito na implementação de medidas que resultaram na elevação da nossa qualidade de crédito”, afirma o management.
Dividendos
A companhia marcou para o próximo dia 30 de abril uma assembléia de acionistas para discutir a destinação do lucro líquido de 2018 e o saldo negativo de lucros, que totalizaram 114,7 milhões. A empresa propõe dividendos mínimos obrigatórios no total de R$ 867,35 milhões em ações ordinárias.
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Maior empresa distribuidora da América Latina, com 536.569 km de redes de distribuição, a Cemig fechou 2018 com 8,4 milhões de consumidores.
