A Cemig (CMIG3; CMIG4) informou que a agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou seus ratings e de suas subsidiárias Cemig Distribuição e Cemig Geração e Transmissão na escala nacional de “A+” para “AA-“. Além disso, a Fitch afirmou os ratings na escala global em “BB-“. A perspectiva é estável.
Subsidiária emitiu debêntures
No mês passado, a empresa informou que sua subsidiária Gasmig, concluiu a distribuição de R$ 850 milhões em debêntures. Trata-se da oitava emissão de debêntures da controlada.
Segundo o fato relevante da Cemig, os debêntures foram emitidos em série única, com prazo de 11 anos e atualização monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), “acrescida de juros remuneratórios de 5,27% ao ano, base de 252 dias úteis”.
Cemig divulga resultados dia 13 de novembro
O mercado aguarda o resultado do terceiro trimestre da Cemig para o dia 13 de novembro. No segundo trimestre, a empresa registrou lucro líquido de R$ 1 bilhão no segundo trimestre deste ano. Esse valor representa uma queda de 50% em relação ao mesmo período em 2019, quando havia registrado R$ 2,1 bilhões.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 1,8 bilhão. Por sua vez, o Ebitda ajustado totalizou R$ 941,2 milhões, queda de 11,3% na comparação de base anual.
A dívida líquida da companhia controlada pelo governo de Minas Gerais terminou o mês de junho em R$ 12,1 bilhões, baixa de 2,4%. A receita de concessão de transmissão subiu 138,8%, para R$ 300 milhões.
Além disso, está entre os planos da empresa a construção de usinas próprias de geração de energia renovável. A Cemig ainda pretende viabilizar os investimentos para construir usinas através da negociação da produção futura dos projetos no mercado livre de energia, que terá o apoio de sua unidade de comercialização.
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