A elétrica mineira Cemig (CMIG4) afirmou que desconsidera a capitalização via oferta de ações.
Nesta sexta-feira (30), a Cemig esclareceu a investidores que não está considerando uma arrecadação de capital através de uma oferta secundária de ações (follow on).
A companhia acrescentou que permanece “permanentemente avaliando opções para otimizar seu fluxo de caixa e gerir sua dívida, com foco em desalavancagem, redução do custo médio da dívida e alongamento do prazo médio de pagamento”.
O governo de Minas Gerais tem um plano de privatizar a tradicional companhia estatal.
Analistas afirmaram à “Reuters” recentemente que o esforço do governador mineiro, Romeu Zema, para privatizar a Cemig está longe de ser algo banal, dado que seria necessária a aprovação por 3/5 da Assembleia Legislativa ou a realização de um referendo popular.
Privatização deve levar no máximo 6 meses
Na última terça-feira (27), o presidente da Cemig, Cledorvino Belini, esteve na Bolsa de Valores de Nova York e disse que “em minha visão, o tempo necessário para isso ocorrer seria, no máximo de seis meses”.
Além disso, disse que estão avaliando as possibilidades de operarem fora do País.”É mais barato operar (no Brasil) do que fora, mas, ao mesmo tempo mantemos ambas as opções, pois também reconhecemos a importância do mercado aqui (em Nova York)”, completou Fernandes.
No dia 12 de agosto, o governador do estado de Minas Gerais já havia mencionado a importância da privatização da companhia.
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O governador afirmou que Cemig precisa de R$ 21 bilhões em investimentos nos próximos anos. Todavia, a estatal possui apenas R$ 6 bilhões em caixa. Portanto, a privatização é necessária para que a empresa deixe de ser um “ônus para os mineiros”.
Última da cotação da Cemig
Na última sessão, na quinta-feira (29), as ações preferenciais da Cemig registraram a variação positiva de 3,14%, sendo cotadas a R$ 14,46.