O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), escreveu no Twitter (TWTR34), que defendeu a prorrogação, por mais um ano, da decisão que proíbe a Companhia Energética de Minas Gerais — a Cemig (CMIG4) — de reajustar em 10,56% o valor da conta de luz cobrada dos consumidores mineiros.
“Desde o ano passado, venho trabalhando para que os R$ 6 bilhões de créditos extraordinários que a Cemig possui com o governo federal sejam devolvidos aos consumidores em forma de desconto na tarifa. Em 2020, conseguimos barrar o reajuste, medida que deve se repetir em 2021”, afirmou Pacheco.
Segundo ele, a argumentação foi feita em reunião nesta segunda-feira (24) com diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Cemig tem lucro R$ 422,35 milhões no 1T21
A Cemig lucrou R$ 422,351 milhões no primeiro trimestre desse ano, revertendo prejuízo de R$ 68,133 milhões apurado um ano antes.
De acordo com a elétrica, a melhora do resultado ocorreu por causa do aumento das receitas no primeiro trimestre do ano e do reconhecimento, em 2020, da redução ao valor recuperável de ativos mantidos para venda, no valor líquido de tributos de R$ 402.046.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa somou R$ 1,657 bilhão, sendo 22,92% superior ao Ebitda apurado ao final de março de 2020. Por sua vez, a margem Ebitda ajustada passou de 22,32% no primeiro trimestre do ano passado, para 23,33% no trimestre equivalente neste ano.
A empresa atribuiu o crescimento do indicador ao aumento de 17,69% da receita líquida, “parcialmente compensada pelo aumento dos custos operacionais, menos depreciação e amortização de 12,87%”. A Receita líquida da Cemig somava R$ 7,110 bilhões ao final do primeiro trimestre desse ano.
Última cotação
Por volta das 14h50, a ação da Cemig (CMIG4) operava em alta de 1,04%, a R$ 13,57.
(Com Estadão Conteúdo)