CEEE-G começa a ser negociada na B3 (B3SA3) a partir de amanhã

A Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (CEEE-G) iniciará as negociações de ações na B3 (B3SA3) a partir de de amanha (11). Em comunicado, a empresa controlada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) informou que, sob o código “CGEE”, obteve o registro como emissor categoria “A”.

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“Foram deferidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pela B3 os pedidos de registro de emissor de valores mobiliários e de listagem e admissão das ações de sua emissão à negociação”, destaca o comunicado da CEEE-G.

A CEEE-G é controlada pela CSN por meio da Companhia Florestal do Brasil (CFB), que dispõe de 99,5% das ações ordinárias e 60,9% das preferenciais. Desta forma, segundo o último formulário de referência da companhia de geração de energia elétrica, a CFB tem 98,9% do seu capital social.

Antes, a CEEE foi uma companhia integrada do setor de energia elétrica do Rio Grande do Sul. A área de distribuição (CEEE-D) foi vendida para a Equatorial Energia em 2021. Já a parte de transmissão (CEEE-T) foi vendida para a CPFL Energia (CPFE3)) no ano passado.

CSN: compra da CEEE-G traz preocupações sobre alocação de capital

Em agosto, foi anunciada a aquisição da CEEE-G pela CSN (CSNA3). De acordo com analistas do Itaú BBA, a compra pode elevar questionamentos sobre alocação de capital da empresa.

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A CSN venceu a licitação do governo do estado do Rio Grande do Sul, conseguindo a fatia de 66,23% no ativo de geração de energia Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (CEEE-G).

O lance vencedor foi de R$ 928 milhões, com ágio de 10,93% sobre o preço mínimo de R$ 836,9 milhões de reais definido em edital. Também há uma outorga de R$ 2,0 bilhões, ajustada para taxa Selic, totalizando R$ 2,9 bilhões.

Na opinião dos analistas do Itaú BBA, os questionamentos possíveis a respeito da alocação de capital vem de investidores, que podem ter preocupações sobre a estratégia escolhida pela CSN: “Acreditamos que os investidores provavelmente prefeririam retornos na forma de dividendos e/ou recompras”, diz o relatório.

A CSN tem atuado em aquisições (Lafarge, CEEE-G) e possui um pipeline robusto de projetos orgânicos pela frente, com expansões em siderurgia e mineração, conforme os analistas.

O Itaú BBA também ressalta que o investimento na CEEE-G está alinhado com outros movimentos recentes da CSN no setor de energia (o Sacre II, Hidrelétricas de Santa Ana e Quebra Queixo), todas destinadas a garantir a benefícios associados à autogeração.

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Janize Colaço

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