A CCR (CCRO3) informou a celebração de um aditivo ao contrato de concessão do aeroporto de Confins, em Minas Gerais, entre a sua controlada indireta BH Airport e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que vai resultar no recebimento de até R$ 351,8 milhões.
Segundo fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pela CCR, o objetivo do aditivo do contrato em Confins é alterar as condições de reembolso das obras alocadas contratualmente à Infraero.
Com a mudança, “foram revistos o escopo originaldas Obras do Poder Público e os limites de reembolso com base no valor global previsto no Anexo 3 do Contrato de Concessão , conforme diretrizes apresentadas pela Secretáriada Aviação Civil e pelo Ministério da Infraestrutura”, informou a empresa.
Com o aditivo, a BH Airport, controlada pela CCR, vai receber:
- De imediato, R$ 33,25 milhões referentes às obras já executadas.
- Fica um saldo remanescente no valor de R$ 46,32 milhões, a ser reembolsado no primeiro semestre de 2021.
- Além disso, o Aditivo estabelece mecanismo para reembolso de obras futuras a serem executadas pela BH Airport, cujo saldo disponível é de aproximadamente R$272,28 milhões.
CCR anunciou captação de quase R$ 1 bilhão
No mês passado, a CCR aprovou a 14ª emissão de debêntures da companhia, no valor total de R$ 960 milhões. A operação será realizada em duas séries, cada uma de R$ 480 milhões, com a segunda enquadrada nas debêntures incentivadas de infraestrutura, com os recursos voltados às obras do Metrô de Salvador.
A primeira série terá vencimento de seis anos e a segunda de oito anos, esta última com atualização monetária pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A remuneração oferecida pelos papéis da primeira série da CCR será composta pela Taxa DI mais um prêmio de 2,20% ao ano.
Na segunda série, a remuneração dos papéis da CCR será a maior entre a taxa fixa de 4,25% ao ano ou o rendimento dos títulos públicos lastreados em inflação (NTN-B) mais um prêmio de 1,30% ao ano.
