A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) entrou na última segunda-feira (17) com pedido de registro para abertura de capital na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Fundada em 1941, a CBA é uma produtora de alumínio “começo ao fim”, desde a extração de bauxita até a transformação em metal, com a fabricação de lingotes e produtos transformados como chapas e bobinas.
O pedido de companhia vem em um momento de alta no preço internacionais de commodities metálicas, incluindo não só o alumínio, mas cobre e níquel. O movimento reflete a retomada econômica dos Estados Unidos e da Europa e a demanda forte da China.
Mais recentemente, no ano passado, a Companhia Brasileira de Alumínio adquiriu a Unidade Itapissuma (PE), a qual ampliou a capacidade de produção de chapas e folhas, em uma operação que pode sugerir uma entrada mais forte para competir no mercado aquecido.
Em 2020, a receita líquida dos produtos vendidos e dos serviços prestados da CBA totalizou R$ 4,8 bilhões, ante R$ 5,8 bilhões, em 2019. A produtora de alumínio apurou prejuízo líquido de R$ 927,8 milhões, no ano passado, e R$ 64,2 milhões, no anterior.
CSN formaliza pedido de IPO de CSN Cimentos
Além da CBA, a CSN (CSNA3) formalizou ontem o pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da controlada CSN Cimentos.
A CSN Cimentos deve ser listada no Nível 2 de governança corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
Ainda não foram divulgados os termos e condições do IPO, como a quantidade de ações a serem ofertadas, preço por ação e datas do processo de abertura de capital. A siderúrgica, inclusive, ressaltou que a oferta está sujeita às condições dos mercados de capitais nacional e internacional, e aprovação da CVM.