A CBA, Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3), informou hoje, em comunicado, a decisão de criar uma unidade de negócio específica para gerir seus ativos de autogeração de energia.
“Dessa forma, a CBA passa a gerir internamente a operação das suas 21 usinas hidrelétricas, até então geridas pela Votorantim Energia em contrato de prestação de serviço. O movimento reforça o posicionamento da companhia como auto produtora de energia“, disse a empresa na nota.
Segundo a companhia, a transferência da gestão dos ativos hidrelétricos será feita gradativamente até janeiro de 2022, “envolvendo empregados, fornecedores e clientes, valorizando e respeitando as pessoas, a diversidade de culturas e ideias, construindo uma base sólida para crescimentos futuros”.
“O processo de transição terá como prioridades a segurança operacional, a manutenção da qualidade dos serviços e a garantia de que não haverá impacto nos atuais contratos de energia firmados pelas empresas. Reforçamos que a iniciativa não impacta o cumprimento dos nossos compromissos e as atividades da CBA permanecem inalteradas”, conclui.
CBA tem potencial de valorização de 73%, segundo XP
A XP iniciou este ano sua cobertura da CBA, fazendo recomendação de compra e preço-alvo de R$ 19 por ação da companhia, até o final de 2022. Trata-se de uma potencial valorização de quase 73% para o papel em pouco mais de um ano.
Em relatório, a XP avalia que a CBA cresce com qualidade e é líder em participação de mercado nos principais segmentos em que atua no setor de alumínio no Brasil.
A corretora baseia sua recomendação de compra em quatro pilares:
- perspectiva saudável para preços de alumínio;
- plano de expansão robusto para os próximos anos;
- valuation atrativo e abaixo da média dos pares; e
- forte posicionamento ESG.
A CBA é atualmente a única empresa integrada de alumínio do Brasil, atuando em todas as etapas da cadeia de valor do alumínio, lembra o relatório.