CBA (CBAV3) reverte lucro e registra prejuízo líquido de R$ 30 milhões no 1T24

A Companhia Brasileira de Alumínio, a CBA (CBAV3), registrou prejuízo líquido de R$ 30 milhões no primeiro trimestre de 2024, o que representa uma reversão sobre o lucro registrado durante o mesmo período do ano anterior, no valor de R$ 89 milhões. As perdas são menores quando o resultado é comparado com o intervalo dos três últimos meses de 2023, época em que a empresa apurou prejuízo de R$ 586 milhões, conforme mostra o balanço da empresa divulgado na noite desta segunda-feira, 6.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/04/1420x240-Planilha-vida-financeira-true.png

Segundo a empresa, o prejuízo da CBA foi impulsionado pelo resultado financeiro líquido negativo em R$ 145 milhões, decorrente da variação cambial negativa, em conjunto com o maior saldo de dívidas. A empresa destaca, por outro lado, melhora no ajuste a valor de mercado para os contratos futuros de energia em função de um melhor cenário de preços.

O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da CBA atingiu R$ 146 milhões, acima dos R$ 84 milhões apurados em igual período de 2023 e superior aos R$ 102 milhões do trimestre anterior. Já a margem Ebitda ajustada foi de 9%, cinco pontos porcentuais superior na comparação anual.

CBA tem queda de 12% na comparação anual

A receita líquida da CBA somou R$ 1,7 bilhão, recuo de 12% na comparação anual e 11% menor ante o trimestre anterior. Pesou sobre o indicador a influência da queda anual de 8% no preço médio do alumínio negociado na LME (London Metal Exchange), que encerrou o período com a tonelada comercializada a US$ 2.199. Em igual intervalo de comparação, outro fator que impulsionou a diminuição na receita foi a apreciação de 5% do real frente ao dólar.

O volume de vendas de alumínio da CBA foi de 120 mil toneladas, o que representa alta de 13% em comparação ao primeiro trimestre de 1023).

No 1T24, as vendas de alumínio primário totalizaram 66 mil toneladas, uma redução de 14%
em relação ao 4T23 e aumento de 25% em relação ao 1T23, diz a companhia.

“A explosão do terminal de petróleo que ocorreu na Guiné no final de dezembro não materializou nenhuma disrupção no mercado, por isso o preço na LME gradualmente recuou seus ganhos do final de2023 durante o mês de janeiro, atingindo o menor valor do trimestre em 22 de janeiro: US$ 2.110/t”, lembra a empresa no 1T24 da CBA.

“Porém, a melhora das perspectivas macroeconômicas, indicando a recuperação da demanda, impulsionou novamente o preço, que fechou março em US$ 2.222/t”, acrescenta o balanço da CBA.

Com Estadão Conteúdo

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/04/1420x240-Planilha-vida-financeira-true.png

Redação Suno Notícias

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno