A Companhia Brasileira de Alumínio, ou CBA (CBAV3), pagará um volume total de R$ 56,4 milhões em dividendos aos seus acionistas, segundo aviso aos acionistas divulgado hoje.
O valor dos proventos por ação da CBA será de R$0,094, que serão pagos em [data do pagamento].
Apenas os investidores com ações da CBA no dia 1° de dezembro terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 2 de dezembro, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.
Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos suplementares do exercício de 2022.
Dividendos da CBA
- Valor total: R$56.477.941,32
- Valor por ação: R$0,09478815332
- Data de corte: 1º de dezembro
- Data do pagamento: 13 de dezembro
- Rendimento (dividend yield): 0,78%
No pregão de quarta (30), a cotação das ações CBAV3 subiu 10%, cotada a R$ 12,10. No ano, os papéis caem 9,7% em todo o acumulado.
CBA fechou compra de fatia remanescente na Alux por R$ 98 milhões
Na quarta-feira (30) a companhia informou que concluiu a aquisição de 20% remanescente do capital social da Alux do Brasil.
A transação ficou no valor de R$ 98 milhões, que deverão ser pagos em duas parcelas iguais — a primeira é nesta quarta-feira, enquanto a segunda será em 31 de janeiro de 2023.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a CBA afirma que o movimento reforça sua estratégia de aumentar a relevância no mercado de alumínio reciclado.
No início do ano, a companhia já havia adquirido 80% do capital social da Alux do Brasil pelo valor de R$ 110 milhões.
Ainda segundo a companhia, desde o início da integração, a Alux teve uma entrega de valor acima do previsto, “com velocidade de aprendizado na compra de sucata além do esperado, com novas iniciativas e sinergias ainda a serem capturadas.”
“A Alux já mostrou que é essencial para a ampliação da capacidade de alumínio reciclado da CBA. Temos capturado sinergias relevantes desde o início da integração e feito avanços consistentes no mercado de ligas secundárias de alumínio”, afirma Ricardo Carvalho, CEO da CBA.