Casino recebe US$ 400 milhões por venda de participação no Éxito
O Casino Guichard-Perrachon, controlador do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), disse nesta sexta-feira (26), que recebeu US$ 400 milhões pela venda de sua participação direta de 34,05% no grupo colombiano Éxito, após a conclusão da Oferta Pública de Ações (OPA) realizada pelo Grupo Calleja na Colômbia e nos Estados Unidos.
O Grupo Pão de Açúcar recebeu US$ 156,4 milhões por sua fatia de 13,31% no Éxito, diz o varejista francês em comunicado, reiterando informação já divulgada pelo GPA.
Na última quarta-feira (24), o Casino anunciou que fechou um acordo para vender quase todos os seus super e hipermercados na França. A venda será feita ao Groupement Les Mousquetaires e ao Auchan Retail France. O valor da transação fica entre 1,3 bilhão e 1,35 bilhão de euros, disse o Casino.
As empresas estavam em negociações exclusivas havia cerca de um mês.
O pacote inclui 288 lojas e a expectativa é de que a venda seja concluída no segundo trimestre deste ano, após consultas com os representantes dos trabalhadoras.
O negócio é parte de um processo de reestruturação do endividado varejista francês, que controla o Pão de Açúcar no Brasil, mas já sinalizou intenção de se desfazer da participação majoritária na empresa.
Em outubro, a companhia fechou acordo de injeção de capital com um consórcio liderado pelo bilionário tcheco Daniel Kretinsky.
Casino: regulador dispensou consórcio da obrigação de fazer oferta por ações
Segundo comunicado divulgado pelo grupo varejista francês no último dia 10 de janeiro, o regulador financeiro da França (AMF, pela sigla em francês) dispensou um consórcio formado por EP Equity Investment, Fimalac e Attestor da obrigação de fazer uma oferta pública por ações do Casino.
Antes, o Casino já havia informado que a Comissão Europeia – braço executivo da União Europeia (UE) – autorizou o consórcio a assumir o controle do varejista, como parte de sua reestruturação financeira.
O Casino reiterou no comunicado mais recente que a conclusão da reestruturação dependerá da aprovação do Ministério de Economia da França e de outras questões regulatórias.
*Com informações de Estadão Conteúdo
