Casas Bahia (BHIA3): plano de reestruturação vai impactar o 3T?

O Safra emitiu um relatório sobre os balanços do terceiro trimestre deste ano das empresas do varejo, e a Casas Bahia (BHIA3) foi um dos destaques.

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De acordo com a casa, o plano de reestruturação da Casas Bahia vai impactar o desempenho operacional da empresa, mas em um menor grau.

Os analistas projetam que a receita líquida da varejista caia 5% no terceiro trimestre na comparação anual, devido a fatores como:

  • Uma queda de 19% nas vendas próprias (1P) na base anual, causada por ajustes no sortimento de produtos e uma oferta menor de crédito
  • Um crescimento de 2% na base anual nas lojas físicas (B&M), ainda negativamente impactado pela menor oferta de crédito
  • Um aumento de 10% na base anual no marketplace (3P), impulsionado por uma maior variedade de produtos e aumento no número de vendedores em comparação com o 3T23.

No entanto, diz a casa, o aumento na margem bruta, impulsionado por uma combinação de maior penetração de serviços nas vendas e uma melhoria no mix de produtos, deve mais do que compensar a desaceleração nas vendas.

De acordo com os analistas, isso deve levar a um aumento de 44 pontos base na margem Ebitda na base sequencial, para 7,4%, “já que o 3T23 foi negativamente impactado pelos primeiros ajustes sob o plano de reestruturação”.

“Além disso, esperamos um prejuízo líquido de R$348 milhões, em comparação com uma perda de R$837 milhões no 3T23, devido a menores despesas financeiras e melhoria no desempenho operacional”, diz o relatório.

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Relembre o balanço da Casas Bahia (BHIA3) do 2T24

O Grupo Casas Bahia (BHIA3) apresentou lucro líquido de R$ 37 milhões no segundo trimestre de 2024 e reverteu prejuízo de R$ 492 milhões no mesmo período de 2023. O

Ebitda Ajustado da companhia foi de R$ 452 milhões, com queda de 3,5%, porém uma margem Ebitda 0,7 ponto porcentual maior, em 7%. A receita líquida da varejista caiu 13,5% e ficou em R$ 6,479 bilhões.

A Casas Bahia ainda apresentou dívida líquida ajustada de R$ 1 bilhão e patrimônio líquido de R$ 3,2 bilhões. No segundo trimestre, o caixa incluindo recebíveis não descontados totalizou R$ 2,9 bilhões. Já o indicador de alavancagem financeira, medido pelo caixa líquido sobre o Ebitda ajustado dos últimos 12 meses ficou em 1,1x. Considerando o saldo de fornecedor convênio e o saldo de CDCI (crediário), o mesmo indicador ficou em 2,6x.

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Guilherme Serrano

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