A Casas Bahia (BHIA3) recebeu hoje (15) uma nova correspondência do JP Morgan, informando que sua posição passou a representar cerca de 5,10% da quantidade total de ações ordinárias da empresa. Assim, o JP Morgan comprou 581.086 ações e participação em instrumentos derivativos referenciados em um total de 333.975 ações ordinárias.
Conforme correspondência enviada pelo JP Morgan para a Casas Bahia, o objetivo dessa participação acionária é “estritamente de investimento, não tendo como fim alteração do controle ou da estrutura administrativa da companhia”.
As ações de Casas Bahia fecharam a sessão desta segunda-feira (15) em queda de 3,64%, cotadas a R$ 6,61. No cenário mensal, o desempenho acumulado é negativo em 2,51%, dando continuidade à queda de 25% registrada em março.
A cotação final de Casas Bahia em 2023 foi de R$ 11,38. Assim, a performance acumulada ao longo deste ano até agora é de -41,9%.
Segundo dados do portal Status Invest, o desempenho acumulado da ação BHIA3 nos últimos 12 meses é de queda de 86,46%.
Próximos resultados de Casas Bahia
A expectativa é de que os próximos resultados de Casas Bahia sejam divulgados no dia 8 de maio, depois do fechamento do mercado, quando será anunciado o balanço referente ao primeiro trimestre de 2024 (1T24).
Na visão de analistas de mercado, o balanço ainda poderá refletir um contexto desafiador, com a concorrência mais forte no varejo. Consideram ainda que o plano de reestruturação continua sendo executado.
No quarto trimestre de 2023, a companhia teve um prejuízo contábil de cerca de R$ 1 bilhão, com crescimento de 513,5% em comparação com as perdas de R$ 163 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22).
Sem levar em conta os impactos não recorrentes, o prejuízo líquido totalizou R$ 564 milhões no último trimestre de 2023. Nesse cenário, as perdas foram 51,6% maiores em relação ao prejuízo de R$ 372 milhões observado no 4T22.
Depois de anunciar os resultados do 4T23, o CEO da Casas Bahia, Renato Franklin, disse em teleconferência que “não vemos tantos impactos mais da reestruturação no primeiro trimestre de 2024. O mercado terá de olhar para ele para entender como estamos. Falo com convicção, olhando para targets do terceiro e quarto trimestre, que entregaremos melhora”.