Casas Bahia (BHIA3) dispara 14,24% na semana. Veja o que houve
As ações da Casas Bahia (BHIA3) encerraram a sessão desta sexta-feira (17) em alta de 1,70%, cotadas a R$ 7,78. No desempenho semanal, os papéis acumularam forte ganho de 14,24%.
Assim, as ações de Casas Bahia reverteram as perdas de 14,34% registradas na semana anterior. A valorização mensal acumulada até agora é de 13,58%, dando continuidade ao movimento positivo de 1,03% observado em abril.
No encerramento de dezembro de 2023, a cotação das ações BHIA3 era de R$ 11,38. Dessa forma, a performance acumulada neste ano é negativa em 31,6%.
Cabe lembrar que a ação da Casas Bahia atingiu R$ 5,42 no dia 26 de abril de 2024. Nesta semana, a cotação máxima foi de R$ 7,82, enquanto a mínima semanal chegou a bater R$ 6,80.
Mas quais foram os assuntos que envolveram a Casas Bahia nesta semana? Confira a seguir.
O que aconteceu com a Casas Bahia?
Na segunda-feira (14), a companhia de varejo recebeu uma correspondência enviada pelo JP Morgan, informando que alcançou uma alocação correspondente a 3,90% em instrumentos derivativos referenciados em ações da Casas Bahia.
Nessa correspondência, o JP Morgan destacou que o objetivo dessa participação acionária é apenas de investimento e, dessa forma, não está relacionada a mudanças no controle ou na estrutura administrativa da empresa.
No início desta semana, os investidores ainda repercutiam o balanço trimestral divulgado pela companhia, referente ao primeiro trimestre de 2024 (1T24).
Conforme balanço da varejista, o prejuízo acumulado no 1T24 foi de R$ 261 milhões. Mesmo com esse resultado negativo, o valor mostra uma melhora de 12,2% em relação ao prejuízo registrado no 1T23, que tinha sido de R$ 297 milhões.
O faturamento bruto foi de R$ 7,5 bilhões no primeiro trimestre de 2024, com uma baixa de 14,2% sobre as receitas registradas no 1T23. Já o Ebitda ajustado da empresa de varejo alcançou R$ 387 milhões, com recuo anual de 42,6%.
A margem Ebtida da Casas Bahia registrou baixa de 3,1 pontos percentuais (p.p.) na comparação anual. Apesar disso, a companhia enxerga espaço para retomar patamares históricos, destacando em relatório que a base do 1T23 acabou sendo beneficiada pela inclusão de créditos tributários.