Ao falar sobre o pacote de investimentos em infraestrutura, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, informou nesta segunda-feira (26) que o governo dos Estados Unidos está otimista em relação às negociações entre democratas e republicanos.
Um grupo de senadores dos dois partidos lidera as discussões sobre o pacote de infraestrutura, visando superar divergências sobre o montante dos gastos em setores como trânsito público, projetos de fornecimento de água e banda larga, entre outros.
Em entrevista coletiva, a secretária de imprensa do governo americano revelou que a gestão do presidente Joe Biden continua vendo progressos no processo e está “confiante” de que um acordo final será firmado.
Em relação ao coronavírus (Covid-19), a porta-voz ressaltou que a disseminação da variante delta pelo mundo levou os Estados Unidos a continuarem com as restrições à entrada de viajantes vindo de vários países.
De acordo com Psaki, 97% das internações pela doença no país têm ocorrido entre pacientes não vacinadas. “Pessoas vacinadas estão amplamente protegidas”, comentou.
EUA retiram medida de fiscalização de impostos do pacote de infraestrutura
Os congressistas americanos abandonaram na última segunda-feira (19) a ideia de incluir no pacote de infraestrutura bipartidário de US$ 1 trilhão a medida do aumento da fiscalização sobre a coleta de impostos da Receita Federal, após ampla rejeição do Partido Republicano.
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Segundo o senador republicano Rob Portman, de Ohio, seus correligionários resistem a dar mais poder de fiscalização de impostos ao governo. Isso lançou uma nova incerteza sobre o financiamento do plano dias antes de uma votação planejada no Senado pelos líderes do Partido Democrata.
Republicanos e democratas passaram semanas tentando negociar um acordo para o pacote de infraestrutura, mas tiveram dificuldades para tomar uma decisão sobre como cobrir os custos dos investimentos e, ao mesmo tempo, minimizar o impacto sobre o déficit federal — que atingiu níveis recordes nos últimos anos, devido a grandes cortes de impostos e gastos relacionados à pandemia de covid-19.
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