HGLG11, XPML11 e VISC11 estão entre os fundos imobiliários recomendados para junho; Veja as listas

A carteira recomendada de fundos imobiliários do BTG Pactual e da Mirae Asset para junho já foram divulgadas, trazendo os nomes dos melhores FIIs para investir, segundo a visão dos analistas das duas casas.

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A Mirae Asset não realizou alterações para junho em sua carteira recomendada de fundos imobiliários em relação à lista que tinha sido divulgada em maio.

Apesar disso, indicou o FII VISC11 como o gerador de melhor desempenho para a carteira no mês passado, enquanto o maior “detrator” foi o fundo XPML11. A performance geral da carteira foi positiva em 3,9% em maio, inferior à do IFIX (+5,4%), mas acima do retorno do CDI (+1,1).

Já o BTG Pactual teve uma alta de 4% em sua carteira de fundos imobiliários em maio. Para junho, foram reduzidas as posições em RBRR11 (1,0%), KNCR11 (4,0%), BTCI11 (0,5%), HGCR11 (1,5%), KNSC11 (1,0%) e HSLG11 (0,5%).

Além disso, o BTG aumentou suas posições em MCCI11 (1,0%), BRCO11 (1,0%), PVBI11 (1,5%) e XPML11 (2,0%), além de incluir dois novos FIIs na lista: BTLG11 (2,0%) e HFOF11 (1,0%).

Recomendações de fundos imobiliários para junho

Assim, a carteira recomendada de FIIs da Mirae Asset para junho continuou com 10 ativos, ficando com a seguinte configuração:

TICKERPARTICIPAÇÃO NA CARTEIRA
BCFF1110%
BRCO1110%
BTLG1110%
HGLG1110%
BTCI1110%
MGFF1110%
RBRF1110%
TRXF1110%
VISC1110%
XPML1110%

Já a carteira de fundos imobiliários do BTG Pactual para junho conta com 20 ativos, com destaque para os FIIs KNCR11, CPTS11 e BTCI11, que possuem as maiores participações do portfólio, conforme pode ser visto a seguir.

TICKERPARTICIPAÇÃO NA CARTEIRA
BTCI1112,0%
RBRR113,0%
KNCR1115,0%
CPTS1112,5%
HGCR115,5%
KNSC115,5%
MCCI113,0%
VILG115,0%
HSLG114,0%
BRCO115,5%
BTLG112,0%
RBRP112,5%
BRCR114,5%
HGRE112,0%
JSRE115,0%
PVBI115,0%
BTRA112,5%
XPML114,5%
HFOF111,0%

O que impactou os ativos de renda variável em maio?

Em sua carteira recomendada de FIIs, a Mirae Asset destacou o cenário macroeconômico vivido no mês de maio, com a proximidade de ser atingido o teto da dívida nos EUA.

“Depois de aprovado o aumento do teto da dívida, o Tesouro americano terá que fazer uma série de emissões de títulos públicos para captar recursos e restabelecer seu caixa, que está em cerca de US$ 50 bilhões, bem abaixo da média histórica de US$ 600 bilhões”, destacou a Mirae.

No cenário doméstico, o BTG Pactual destacou a aprovação pela Câmara dos Deputados do texto-base do novo arcabouço fiscal, que agora será discutido no Senado. Além disso, a inflação, por meio do IPCA-15, registrou alta de 0,51% em maio, abaixo dos 0,64% projetados pelo mercado.

Embora o cenário destacado tenha trazido uma grande volatilidade no mercado financeiro, o Ibovespa encerrou o mês de maio com uma valorização de 3,7%, enquanto o IFIX, principal índice de fundos imobiliários da Bolsa brasileira, teve avanço de 5,4%.

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João Vitor Jacintho

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