Vale (VALE3) e TIM (TIMS3) são maiores apostas de upside na carteira de dividendos da XP
A Carteira Top Dividendos da XP Investimentos fez algumas alterações na sua carteira para abril, mantendo a Vale (VALE3) e a TIM (TIM3) como as maiores expectativas de upside no portfólio, de 35%.
Entre as recomendações de ações para investir em abril, a XP incluiu a Telefônica, Vivo (VIVT3) após os resultados sólidos entregues no 4T23 e uma esperança construtiva na política de dividendos da companhia. Em substituição, foi removida do portfólio a companhia de energia Engie (EGIE3).
Além disso, os analistas Jennie Li e Fernando Ferreira, que assinam o relatório, retiraram a Petrobras (PETR4) da lista de recomendações de dividendos de abril. Segundo eles, a empresa está “sofrendo com um desempenho negativo após o Conselho de Administração optar por manter os dividendos de acordo com a fórmula mínima”.
Em troca, os especialistas aumentaram a exposição da carteira de dividendos à Cemig (CMIG4), de 5% para 10%, visto que a ação está sendo negociada em um valuation atrativo em relação aos pares (27%) e com uma política de dividendos de 50% de payout.
Carteira Top Dividendos XP em abril
No mês de março, a carteira de ações acumulou uma desvalorização de -1,1% e o IBOV derreteu cerca de -0,7%, uma diferença de 0,4 ponto percentual.
Desde a sua origem, a carteira capturou uma valorização de 154,2%, enquanto o Ibovespa só avançou 76,1%.
Veja as ações recomendadas da XP em abril a seguir.
Recomendações de abril/24:
- Auren (AURE3)
- Banco do Brasil (BBAS3)
- Cemig (CMIG4)
- Copasa (CSMG3)
- Copel (CPLE6)
- Itaú Unibanco (ITUB4)
- Taesa (TAEE11)
- Tim (TIMS3)
- Vale (VALE3)
- Telefônica, Vivo (VIVT3)
Mantendo o padrão de diversidade, nas recomendações de ações para abril, os analistas da XP Investimentos distribuíram as posições entre segmentos distintos e consolidados da economia, como as companhias elétricas (Auren e Taesa), os bancos (Banco do Brasil e Itaú) e outros.
A carteira de dividendos da XP atualmente estima um dividend yield médio de 9,1%.
A seleção de ações é feita com base na visão dos analistas que enxergam maiores perspectivas de distribuições de lucro aos acionistas e quadlidade de gestão. Além do bom pagamento de dividendos buscado, parte do foco dos especialistas está no rendimento sobre o valor investido na compra das ações.