Carrefour registra lucro líquido de R$ 419 milhões e alta de 11% no 2ºT19
O Carrefour Brasil registrou lucro líquido de R$ 419 milhões no segundo semestre de 2019. O valor indica alta de 11% em comparação ao mesmo período do ano passado. As informações estão no relatório de resultados divulgado pela empresa nesta quarta-feira (24).
As vendas brutas do Carrefour somaram R$ 15,3 bilhões no segundo trimestre deste ano. No total de vendas, a alta foi de 12,9% em relação ao segundo semestre de 2018.
Ao desconsiderar o setor de combustíveis, a alta nas vendas brutas foi de 13,5%. Com isso, o valor obtido nas vendas atingiu R$ 14,588 bilhões.
O Atacadão, rede atacado-varejista do grupo Carrefour, foi responsável por impulsionar as vendas da companhia neste semestre. Entre as vendas brutas da empresa, 71% foram obtidas pelo Atacadão. Dessa forma, cerca de R$ 10,4 bilhões foram gerados por essa rede.
Além disso, as vendas da unidade atacado-varejista subiram 7,6% ante o 2ºT de 2018.
A margem Ebitda, calculada por meio da divisão do lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização teve alta de 12,7% no 2ºT19. O resultado foi de R$ 1,053 bilhão. Ao considerar o IFRS 16, norma relacionada ao arrendamento mercantil, a margem foi ajustada para R$ 1,117 bilhão.
O otimismo dos investidores em relação a divulgação de resultados da companhia foi perceptível no fechamento do pregão desta quarta. As ações do Carrefour (CRFB3) encerraram em alta de 1,25%, negociando a R$ 23,50 por papel.
Venda de participação do Carrefour em imobiliária
No início deste mês, o Carrefour anunciou que venderá sua participação na empresa imobiliária Cargo Property Assets ao grupo francês Argan.
Saiba mais: Carrefour vende participação de 32% em empresa imobiliária
A Cargo, empresa fundada em 2016, está avaliada em 900 milhões de euros. O Carrefour possui 32% da companhia. Portanto, receberá cerca de 290 milhões de euros através da venda.
“Esta operação contribuirá para alcançar o objetivo do plano ‘Carrefour 2022’ de se desfazer de 500 milhões de euros em ativos imobiliários não estratégicos”, disse a empresa francesa por meio de uma nota divulgada.