Carrefour (CRFB3) reverte prejuízo e lucra R$ 39 mi no 1T24

O Carrefour (CRFB3) reportou lucro líquido de R$ 39 milhões, revertendo prejuízo de R$ 113 milhões de um ano antes. No conceito ajustado, o lucro foi de R$ 52 milhões – abaixo do consenso da Bloomberg, que previa lucro líquido ajustado de R$ 106,3 mi.

O Ebitda ajustado, por sua vez, foi de R$ 1,418 bilhão, alta de 36,6% (número superior à projeção da Bloomberg, que estimava Ebitda de R$ 1,36 bi). Já a receita líquida foi de 24,8 bilhões, com alta de 1,8%.

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O lucro bruto do Carrefour no 1T24 foi de R$ 5,047 bilhões, alta de 5,1% na comparação anual, com margem bruta de 20,3%, alta de 0,6 ponto porcentual. A companhia apresentou melhora de margem bruta em todos os nossos negócios, exceto o varejo, no qual experimenta uma nova dinâmica de preços e viu a margem bruta cair 0,7 ponto porcentual.

As despesas com vendas, gerais e administrativas totalizaram R$ 3,6 bilhões, uma queda de 3,7%. Segundo a companhia, esse foi o resultado de iniciativas de redução de custos e captura de sinergias com a integração do Grupo BIG. As despesas SG&A representaram 14,7% das vendas líquidas do Carrefour, 85 pontos base a menos do que um ano atrás.

O CEO do Grupo, Stephane Maquaire afirmou que a companhia deve seguir apresentando alta de vendas, visto que a inflação alimentar voltou ao campo positivo. Em sua visão, isso deve trazer altas sequenciais nas vendas em mesmas lojas do Atacadão. No total, as vendas dessa divisão de negócios tiveram alta de 6.6%, com mesmas lojas crescendo 1,8% e mais 4,5% de crescimento vindo da expansão.

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Carrefour no 1T24: varejo tem queda nas vendas

O negócio de varejo, porém, está em outro momento. As vendas totalizaram R$ 6,9 bilhões, com queda de 10,7%. No período houve redução de 24% na área de vendas, já que 25 lojas foram convertidas em Atacadão e 140 lojas foram fechadas nos últimos 12 meses. Em mesmas lojas, houve queda de 1,5%. Apesar da queda, a empresa afirma que houve evolução ao longo do trimestre e está firme nos testes de preços mais competitivos e próximos aos de atacarejo.

“Estamos seguindo a tendência de um consumidor mais endividado”, diz Maquaire. A gestão explicou, em conversa com jornalistas, que têm cuidado da redução de custos para um melhor equilíbrio desse modelo, mas que deve seguir com mais serviços e unidades de produtos nas lojas do Carrefour, mesmo com preços mais baixos.

As vendas no Sams Club chegaram a R$ 1,6 bilhão, com alta de 21,5% ante o mesmo período de 2023. Em mesmas lojas, a alta foi de 6,9%. Para a gestão, esse segue um ponto de destaque nos resultados.

Já o faturamento do Banco Carrefour totalizou R$ 15,9 bilhões, com alta de 15,6%, puxado pelo crescimento de 20,1% no faturamento do cartão de crédito Atacadão e de 8,4% no faturamento do cartão de crédito Carrefour.

A carteira de crédito total do Carrefour atingiu R$ 25 bilhões, um crescimento de 22,3%. Na inadimplência, o índice acima de 90 dias caiu 130 pontos base na comparação anual e 30 pontos base na comparação com o trimestre anterior.

Com Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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